domingo, 28 de outubro de 2012

Anatel divulga cronograma para inclusão do nono dígito em celulares brasileiros

Mudança tem o objetivo de estabelecer um padrão capaz de abranger os números usados em todo o território nacional.

A Anatel divulgou na última quinta-feira (25) o cronograma oficial que os estados do Brasil deverão seguir para adicionar um nono dígito aos números de celulares utilizados no país. A mudança, que já foi aplicada à cidade de São Paulo, deve afetar todo o território brasileiro até o final de 2016.

O objetivo do nono dígito é aumentar o número de linhas disponíveis no país, evitando que o crescimento do mercado de dispositivos móveis passe por problemas. Confira a lista completa das datas-limites estipuladas pelo órgão regulador:

- Dezembro de 2013 — interior do estado de São Paulo;

- Dezembro de 2014 — Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro e Roraima;

- Dezembro de 2015 — Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte;

- Dezembro de 2016 — Acre, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins.

A principal justificativa da Anatel para a mudança é o fato de que ela ter sido aplicada aos usuários de DDD 11 causou uma “situação de despadronização”. Com isso, criou-se uma situação que prejudicava a compreensão dos consumidores, que poderia ter como consequência o encaminhamento de chamadas para destinos indesejados.

* Com informações: Folha de S. Paulo
FONTE: Tecmundo

Como se livrar de situações delicadas com o chefe

SÃO PAULO – Mesmo o melhor dos relacionamentos com o chefe tem lá seus dias ruins e algumas situações no dia a dia corporativo são verdadeiros abacaxis.
Negar ou não concordar com ele nunca é uma tarefa fácil. Gerenciar um mundo de tarefas, todas urgentes, também é complicado. E o que fazer quando o chefe não cumpre o que promete?

Confira as respostas de especialistas com dicas para se sair bem com o chefe nestas três situações e não prejudicar sua carreira:

1 - COMO DIZER NÃO - Tem gente que sua frio e já começa a tremer diante da tarefa desafiadora de ser o porta-voz do não para o chefe. Sandra Oliveira, representante da Dale Carnegie no Brasil, sugere que você deixe o temido ´não´ para o fim da conversa.

Antes de entrar na sala do chefe, levante os todos os motivos que o levaram a não poder atender ao pedido dele. Ao começar a conversa, explica Sandra, apresente as causas e deixe a consequência – nesse caso, o ´não´ - para depois.

Perguntar para o chefe se ele pode ajudá-lo a encontrar outra maneira de executar a tarefa, ao fim da conversa, também é uma dica da especialista.

2 - QUANDO TUDO É PARA ONTEM - Algumas atividades são mais urgentes do que outras, mas nem todos os gestores pensam assim e cobram tudo como se fosse “para ontem”.

Para o especialista em administração do tempo, Fernando Serra, diretor da HSM School of Management e autor do livro “O tempo na sua vida” (Editora Saraiva) se o gestor não prioriza, esta tarefa cabe a você.

A regra de ouro, diz ele, é entender quais projetos se alinham mais com o que o seu chefe precisa naquele momento e dar prioridade a eles.

Outras atividades terão que ser delegadas ou deixadas de lado até você cumprir o que considerar mais importante. Para isso, você precisa entender como o gestor pensa, o que, de acordo com o especialista, acontece com o tempo.

3 - O CHEFE PROMETE, MAS NÃO CUMPRE - A felicidade que vem depois de dedicar-se a uma negociação com o chefe e conseguir a promessa de que o seu pedido será atendido vai por água abaixo quando ele não cumpre o acordo.

Segundo Sandra Oliveira, pode ser apenas esquecimento. Se for esse o caso, de acordo com a especialista, a solução é simples e uma conversa pode refrescar a memória do gestor.

FONTE: INFO

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Professora é presa após enviar fotos nuas e ter feito sexo com alunos

A professora Ashley Nicole-Anderson, de 24 anos, pode pegar pena de 20 anos de prisão por ter enviado fotos dela nua pela Internet e por ter feito sexo com, pelo menos, quatro de seus alunos – três deles menores de idade. A jovem está sendo investigada, mas vai responder ao processo em liberdade após pagar fiança de US$ 5 mil (R$ 10 mil).

A polícia da cidade de Iowa, nos Estados Unidos, recebeu uma denúncia de que a professora teria abusado sexualmente de um garoto de 18 anos da escola Aplington-Parkersburg High School, onde lecionava matemática. Posteriormente, houve novas acusações de que ela teria praticado sexo oral com outros três jovens que também foram seus alunos na instituição. Dois de 16 anos e um de 17.

“Podemos afirmar que nossos estudantes serão sempre nossa prioridade e por isso seguimos todas as políticas da escola neste caso. Colaboramos com a polícia e a decisão que for tomada vai ser respeitada”, disseram Dave Meyer, diretor, e Jon Thompson, superintendente da escola, em nota oficial sobre o caso.

A professora admitiu todos os relacionamentos, confirmou que enviou fotografias e que teve encontros sexuais com os alunos em questão entre os dias 1 de agosto de 2011 e 30 de junho de 2012. Depois de pagar fiança e ser liberada da cadeia de Butler County, a senhorita Anderson vai a julgamento acusada de quatro crimes, entre eles, exploração sexual, podendo pegar cinco anos na cadeia por cada um deles.

Via Daily Mail
FONTE: TecTudo

Bom chefe vale mais que aumento de salário, diz pesquisa

SÃO PAULO – Um chefe melhor vale mais que um aumento de salário. Essa é a conclusão de uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela psicóloga Michelle McQuaid.

De acordo com o estudo, 65% dos entrevistados consideram que um bom chefe traria mais felicidade do que um vencimento mais polpudo no fim do mês.

Apenas 36% dos entrevistados disseram estar feliz no trabalho. Cerca de 70% disseram que teriam uma vida profissional mais satisfatória se o relacionamento com o chefe fosse melhor. Entre os mais jovens, na faixa de 20 a 30 anos, o percentual sobre para 80%, de acordo com a pesquisa.

Metade dos entrevistados acredita que teria mais sucesso na carreira se tivesse um bom relacionamento com a chefia. A promessa de uma relação mais agradável com os superiores seria motivo suficiente para 60% dos entrevistados mudarem de emprego.

Isso porque 31% disseram que não se inspiram em seus líderes, sentindo-se pouco apreciados por eles. Quase 15% consideram que seus chefes são os culpados por se sentirem miseráveis, entediados e sozinhos durante o expediente.

FONTE: INFO

Dormir pode ajudar a resolver grandes problemas

Pesquisa comprova que o sono faz com que você tenha um novo ponto de vista quando acordar.
Talvez alguém já tenha dito para você que dormir faz a cabeça ficar “fresca”, tornando os problemas mais fáceis de serem resolvidos. Acontece que isso foi confirmado por uma pesquisa séria, realizada por estudiosos da Universidade de Lancaster e publicada no jornal Memory and Cognition.

Segundo o estudo, o sono faz com que você tenha um novo ponto de vista em relação a uma situação problemática. Dessa maneira, grandes decisões podem ser tomadas de forma bem mais fácil. Contudo, essa “soneca restauradora” só funciona com questões difíceis — ou seja, não adiantar dormir para tentar resolver coisas muito simples.

E COMO FOI A PESQUISA?

Para comprovar esta teoria, os pesquisadores selecionaram alguns grupos de pessoas e passaram questões de diferentes níveis de dificuldade a eles. Como já era de se esperar, os problemas mais complicados não foram resolvidos rapidamente.

Dessa maneira, um grupo dormiu antes de responder aos problemas complexos, enquanto o outro continuou trabalhando neles ou apenas descansando por um momento. As pessoas que realmente dormiram conseguiram resolver as questões difíceis com uma facilidade muito maior do que as outras.

No entanto, essa melhora só foi constatada em decisões mais complicadas — o que é lógico, afinal de contas você não precisa de tempo para resolver situações que não são problemáticas.

* Com informações: Springerlink
FONTE: Tecmundo

domingo, 21 de outubro de 2012

Venda irregular de gás aumenta em Macaé

Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Responsabilidade Social, existem mais de 40 pontos de revenda ilegal.
Em Macaé, muitos estabelecimentos revendem gás de cozinha de forma irregular.

Há cerca de quatro anos, o presidente do Instituto Brasileiro de Responsabilidade Social (IBRS), José Antônio Borges, denunciou a grande quantidade de gás de cozinha sendo revendido de forma irregular em Macaé. De 2008 até 2012, ano em que José Antônio retornou à cidade, nada mudou.

"Atualmente, o produto é vendido em padarias, açougues, lanchonetes, bares, minimercados, farmácias e até em algumas residências, o que coloca em risco toda a população, já que essas pessoas não têm qualificação adequada para manuseio e armazenagem do produto. Hoje, pela grande confusão do mercado, ninguém consegue identificar o depósito legal, pois até mesmo os irregulares possuem os muros e lojas pintadas com as cores das distribuidoras, o que gera uma grande confusão", comenta José Antônio.

Borges lembra que, de acordo com o inciso I do Artigo 1º da Lei nº 8.176 de oito de fevereiro de 1991, constitui crime contra a ordem econômica "adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei". A pena é detenção de um a cinco anos.

Ele cita alguns lugares, como o bairro Miramar, onde a venda continua: "Não se pode aceitar que as pessoas vendam o produto como se fosse banana, laranja, encarando a informalidade como algo natural. Quem não tem alvará de funcionamento, não tem a documentação formal, não paga seus tributos e lesa o município. Por que não há repressão?", questiona Borges. "Não é preciso olhar muito. Existem ruas em que até quatro estabelecimentos comercializam o GLP de forma ilegal", completou.

José Antônio não entende o motivo de não haver repressão a esse tipo de comércio: "Se existe um órgão fiscalizador e regras, elas têm de ser cumpridas", explicou. Para revender o GLP, é necessário um alvará de funcionamento, concedido pela prefeitura de cada município, e uma autorização da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que incluiu uma espécie de sete passos para a instalação de depósitos para a revenda.

Segundo José Antônio Borges, em Macaé é quase impossível não se perceber caminhões descarregando o gás nos comércios locais: "A cidade não é igual a alguns locais do Rio de Janeiro, por exemplo, que têm várias entradas e saídas.

É fácil perceber um estacionamento enorme que vende GLP na entrada do município, e tenho certeza que o Corpo de Bombeiros não concede autorização através de vistoria para venderem o botijão dentro do estacionamento", argumentou.

Borges lembra que quem trabalha de forma irregular não oferece um único emprego formal: "Geralmente os motoqueiros que entregam o gás ganham em média R$ 1 por botijão. As motos, em sua maioria, são velhas, poluem a cidade e colocam a vida de pedestres em risco, além de não usarem nenhum equipamento de segurança", completou.

Apesar de tudo, ele acredita que grande parte das pessoas que vendem GLP de forma irregular, não sabe que estão praticando um crime: "Eles ajudam a empobrecer a cidade e tornam-se um subproduto de mercado. Se um motoqueiro desses cai e se machuca, ele não tem direito nenhum. No dia seguinte, já tem outro no lugar dele", finalizou.

FONTE: IJ Assessoria Empresarial

sábado, 20 de outubro de 2012

Internet se torna ferramenta de vingança para funcionários insatisfeitos

Trabalhadores utilizam serviços da internet para descontar raiva que sentem de seus empregadores.
Cada vez mais presentes na vida das pessoas, as redes sociais estão ganhando funções bastante inusitadas. Uma delas é a sua utilização por funcionários vingativos, ávidos por retribuir o 'sofrimento' pelo qual seus patrões os fizeram passar.

A matéria do The New York Times, traduzida pela Folha de S. Paulo, conta alguns casos de trabalhadores que decidiram se aproveitar dos recursos da internet para descontar o período em que se sentiram insatisfeitos em seus trabalhos.

O texto mostra o caso de Joey DeFrancesco, que viralizou no YouTube após postar um vídeo de seu pedido de demissão. O detalhe é que, ao entregar a carta ao patrão, ele levava consigo uma fanfarra da qual fazia parte. No momento em que ele disse "me demito", a banda começou a tocar e todos sairam desfilando alegremente pelos corredores da empresa.

"Meu gerente realmente me odiava, e eu queria uma grande despedida", contou DeFrancesco.

Outro exemplo dado é o de James Whitaker, ex-diretor de engenharia do Google. Ele decidiu descrever em um blog seus sentimentos nos meses que antecederam sua saída da empresa como "um turbilhão de desespero e tentativas vãs de recuperar minha paixão".

"Conforme eu escrevia, o processo se tornou catártico. Não acho que tenha entendido plenamente por que saí até que escrevesse aquilo", explicou Whitaker.

FONTE: Olhar Digital

Acessos em banda larga tem crescimento de 58%

SÃO PAULO - O País encerrou setembro com 83 milhões de acessos em banda larga fixa e móvel, um crescimento de 58% em relação ao mesmo mês de 2011, de acordo com balanço divulgado na quinta-feira, 18, pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).

Ao longo desse período, 30,5 milhões de novos acessos foram ativados. Do total de acessos registrados em setembro, 19,4 milhões foram de banda larga fixa e 63,6 milhões, de móvel - 12,7 milhões de terminais de dados e 50,9 milhões de celulares 3G.

Entre setembro de 2011 e o mesmo mês deste ano, os acessos por banda larga fixa aumentaram 7,7%, enquanto os acessos móveis tiveram crescimento de 84%. Segundo o Telebrasil, as redes 3G já estão instaladas em 3.066 cidades e chegam a 86,7% da população brasileira.

FONTE: INFO

Como lidar com colegas de trabalho difíceis

SÃO PAULO – O ambiente de trabalho pode ser muitas vezes desafiador. Na carreira, é preciso saber lidar com diferentes pessoas e comportamentos. Quem consegue entregar resultados e ainda manter um bom relacionamento costuma ganhar pontos. Mas é fato que quase todo ambiente de trabalho tem pessoas difíceis de lidar e que podem afetar sua produtividade.

Para os especialistas, o primeiro passo é entender como essa pessoa te afeta e saber reconhecer se o problema é com todos ou apenas com você. “Muitas vezes o que nos incomoda no comportamento do outro é um espelho de algum comportamento nosso, que temos dificuldade de enxergar”, afirma Andréa Piscitelli, consultora de recursos humanos.

O próximo passo é fazer uma reflexão dos motivos que causam esse problema e torna difícil conviver com alguns colegas, que podem ser coisas banais como antipatia, ou mais sérias, como não saber ouvir, não contribuir para o trabalho da área e demonstrar comportamentos de baixo engajamento.

A diplomacia é, na opinião dos especialistas, o melhor caminho para começar a lidar com pessoas difíceis e tentar abrir o jogo. “Será que não vale a pena convidar esta pessoa para um almoço totalmente desarmado de rótulos? Esforce-se para entender o ponto de vista do outro, fale menos e ouça mais. Isso, certamente, irá ajudá-lo a ganhar confiança e abertura com diferentes áreas e pessoas”, aconselha Andréa.

Para Luiz Fernando Garcia, especialista em gestão comportamental, muitas vezes é preciso mostrar para a pessoa que ela não está agradando, com elegância, é claro. “Dê um gelo na pessoa que está sendo inconveniente. Neutralize as suas ações por cerca de cinco dias, pois isso costuma surtir efeito e a pessoa deixa de ser chata”, recomenda Garcia.

Um grande problema nestes casos é deixar que esta interferência torne-se pessoal. “Esteja sempre munido de controle e inteligência emocional. Jamais responda na mesma moeda, seja objetivo e, acima de tudo, não leve nada para o lado pessoal”, aconselha Andréa.

Estruture o seu discurso com fatos e não com sensações, fornecendo dados consistentes e racionais que mostrem o melhor caminho para uma solução. “Ao começar a conversa, é bom que você aponte pontos positivos do colega de trabalho para que ele não se arme contra você. Mas seja verdadeiro e pontual. Fale o que não está lhe agradando, mas não em tom acusatório, pois isso também levará a conversa para outro caminho”, aponta Garcia. Formalizar essa comunicação ajuda também a evitar fofocas.

E SE NADA DER CERTO? - Se as coisas continuarem difíceis, pode ser o caso de envolver o chefe no assunto. “Fale com a chefia apenas quando for realmente necessário, já que esse tipo de atitude também gera desafeto e aumenta a dificuldade da relação”, avalia Andréa.

Isso significa que você só deve recorrer ao seu superior quando o conflito estiver ferindo valores organizacionais e pessoais. Aqui vale, então, uma conversa franca, objetiva e sem emoção com a chefia. “Lembre-se de que o mote deve ser a qualidade do trabalho, o cliente, o clima da área e nunca o seu desconforto pessoal. O bate-papo deve ser estruturado e objetivo. Neste momento, o líder poderá ajudar com uma visão mais racional e sistêmica e, inclusive, poderá programar uma intervenção para resolver o conflito”, ressalta Andréa.

FONTE: INFO

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Interação digital entre amigos supera a presencial, segundo estudo

Mesmo assim, maioria diz que "cara a cara" é importante para demonstrar.
Estudo revela que dois terços das interações entre amigos já não acontece no tradicional “cara a cara” e sim por algum meio eletrônico. A pesquisa feita pelo Docmail entrevistou mais de 2 mil adultos que declararam que ainda há amigos com quem eles apenas conversam pelo Facebook.

Até mesmo o uso de ligações telefônicas está caindo em desuso. 40% dos entrevistados afirmaram que, além de não terem visto um amigo pessoalmente, também não conversaram com eles via celular no último mês. Em média, os entrevistados mandam 140 mensagens de texto, interagem 72 vezes no Facebook e enviam cerca de 40 e-mails mensais.

45% dos entrevistados afirmaram que, graças à tecnologia, permanecem em contato fixo com amigos com quem mais conversam digitalmente e que as conversam costumam ser contínuas.

Apesar dos números, segundo o DailyMail, quando trata-se de expressar algum sentimento ou agradecer algo, as pessoas ainda dizem que preferem fazer isso pessoalmente.

FONTE: Olhar Digital

Redes sociais podem ser tão viciantes quanto sexo e cigarros

Estudo mostra que compulsão a checar a rede social é uma das tentações mais fortes.
Qual a frequência com que você checa suas redes sociais? Uma pesquisa realizada na Alemanha, divulgada pela da Booth School of Business, da Universidade Chicago, mostra que se atualizar sobre o que acontece no Facebook, Twitter ou Pinterest é uma das tentações mais difíceis de se resistir, no mesmo nível do cigarro e do sexo.

O estudo deu Blackberries a 250 entrevistados entre 18 a 85 anos, que foram orientados a responder a cada 30 minutos se sentiram vontade de checar suas redes sociais. Também lhes foi pedido para documentar outros impulsos como comer, dormir, fumar e avaliá-los entre "forte" e irresitível". O resultado indicou que a necessidade de checar as redes sociais foi um dos mais fortes.

A pesquisa aponta que um dos motivos pelo qual Facebook, Twitter, entre outros, são tão viciantes é a simplicidade no acesso. Com apenas alguns toques em seu celular, a pessoa consegue se envolver em algum tweet ou post em seu mural, com grande facilidade.

FONTE: Olhar Digital

Investimento publicitário em internet cresce 15,46% até julho

Dados do Projeto Inter-Meios mostram alta de 10,17% no investimento publiciário no país em 7 meses. Internet é a que mais cresceu e detém 5,14% do share total.

O investimento publicitário nos meios de comunicação no País cresceu 10,17% de janeiro a julho de 2012, comparado com igual período de 2011, segundo dados do Projeto Inter-Meios liberados hoje. A relação dos maiores crescimentos é liderada pela internet, que ampliou seu faturamento em 15,46%.

Em seguida vem TV por assinatura, com aumento de 15,41% e cinema, com 14,2% de aumento. Jornais tiveram crescimento de 2,93% no período. Apenas dois segmentos tiveram queda comparados com o ano anterior: Guias e listas, com queda de 14,10%; e Revistas, com recuo de 3,03% no faturamento dos sete primeiros meses do ano.

O Brasil continua sendo o "país da TV". A TV aberta se mantém na liderança do share de mercado, com uma fatia de 64,88% do bolo publicitário (maior levemente que em junho, quanto registrou 64,81%). Em seguida, por ortem de tamanho estão Jornais (11,56% do bolo), revistas (6,05%), internet (5,14%) e TV por assinatura (4,10%). Os que têm menos participação são guias e listas (0,92%) e cinema (0,33%).

O Projeto Inter-Meios é um relatório de investimento em mídia realizado pela PricewaterhouseCoopers com exclusividade para o Meio & Mensagem, que coordena a iniciativa. O relatório mede, mês a mês, os investimentos em veiculação feitos pelos anunciantes na mídia brasileira, a partir de informações dos próprios veículos.

FONTE: IDGNow

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Led Zeppelin lança documentário com show de 2007

São Paulo- Filme que registra a última performance do Led Zeppelin será lançado dia 17 em DVD, Blu-Ray e vinil.
Os jornalistas enlouqueceram, aplaudiam cada frase e cada música do filme como se estivessem em uma matinê. Agradeciam reiteradamente aos músicos por terem lhes dado tal privilégio, pediam autógrafos e mandavam beijos. Brigavam entre si para fazer perguntas ou para qualificar as perguntas. Quando um jornalista da CNN perguntou "por que seria tão duro para vocês se reunir de novo?", um colega fotógrafo berrou lá no fundo do auditório do Museum of Modern Art (MoMA), em Nova York: "Eles já responderam isso um milhão de vezes, senhor!".

Após um longo silêncio meio constrangido da banda, a resposta de Robert Plant não deixou margem para dúvidas. "Nós sabemos por que não", afirmou, olhando para o rapaz da CNN. Mas é de fato incompreensível: o resultado alcançado pela reunião do grupo britânico Led Zeppelin, em 10 de dezembro de 2007, um único show no O2 Stadium, em Londres, foi de altíssimo nível e sua relação pessoal também parece muito cavalheiresca.

Vinte milhões de pessoas tentaram ver a reunião do Led Zeppelin em 2007, em Londres, mas só 18 mil conseguiram. Foi o maior afluxo de pessoas (pela internet) para um show de rock em toda a história do gênero. Na terça-feira, em Nova York, os protagonistas daquela façanha, Robert Plant (vocal), Jimmy Page (guitarra), John Paul Jones (baixo e teclados) e Jason Bonham (bateria), lançaram pessoalmente o filme de duas horas e 5 minutos que registra aquela performance. Quer dizer: mais se divertiram do que explicaram.

"Celebration Day", o filme de Dick Carruthers que registra aquela que talvez seja a última performance do grupo (seu primeiro show como headliner em 27 anos), será lançado mundialmente no próximo dia 17 em mais de 40 países, incluindo o Brasil. Também sairá em DVD, Blu-Ray, vinil. É o show filmado de cabo a rabo, sem entrevista, sem bastidores, e só foi possível fazê-lo porque o grupo teve os corações amolecidos após a morte de Ahmet Ertegun, o fundador da Atlantic Records, um querido amigo, e resolveu fazer um show para homenageá-lo. "Uma das melhores coisas do mundo era assinar um contrato com a Atlantic Records", disse Robert Plant.

Irônicos, mordazes (John Paul Jones só disse umas quatro frases completas), contaram que ensaiaram em Shepperton durante seis semanas para o show. Jason Bonham (filho de John Bonham, baterista do grupo que morreu em 1980) contou que já tinha tido mais de uma chance de tocar com os músicos, mas que ficou tocado com o concerto, especialmente porque era um show completo, bem acabado, sem ser em um festival. "Como Jason, eu também estava maravilhado em tocar com o Led Zeppelin", confessou Plant, acrescentando que o documentário anterior de 1976 sobre o Zeppelin "jamais conseguiu capturar a sutil comunicação entre os integrantes" da banda.

No show, Robert Plant (que está a caminho do Brasil para cantar com sua banda) exibe um cabelo dourado que parece um tesouro maia, mas na coletiva ele estava com o cabelo grisalho, sem pintar, amarrado, segurando papéis, quase um anti-star. "Nós só queríamos fazer isso direito, e mostrar para os mais jovens, que só tinham ouvido falar da gente, do que se tratava", disse Page. O filme, para quem gosta de Led Zeppelin, é um milagre sonoro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: INFO

35% dos brasileiros trocam de celular todo ano, diz pesquisa

Dado consta de pesquisa que avalia cenário móvel e de banda larga em 14 países
O gosto do brasileiro por dispositivos móveis foi comprovado em pesquisa recente feita pela F-Secure. No Brasil, que possui 256 milhões de linhas ativas segundo a Anatel, 35% afirmaram trocar de celular uma vez por ano, enquanto 32% o fazem a cada dois anos. O hábito é pouco comum entre os japoneses (4%), alemães (5%) e belgas (7%).

A pesquisa entrevistou usuários de banda larga em 14 países. Descobriu-se que 25% dos brasileiros declararam já terem tido o dispositivo móvel roubado ou perdido, índice considerado alto quando comparado à média mundial de 11%.

O Brasil só foi superado pela Índia nesse quesito, onde 35% das pessoas disseram já ter tido o celular ou outro dispositivo digital roubado ou perdido. O Japão é o país com o menor índice de perda e furto de aparelhos (2%), seguido por Alemanha (3%) e Finlândia (4%).

“O grande problema de ter o dispositivo roubado ou perdido é quando não existe o backup do conteúdo nele embarcado, sejam fotos, vídeos, mensagens ou outros documentos. A proteção ideal deve combinar ambos, o antivírus e também o backup. O hardware pode ser substituído, mas o conteúdo não”, afirma Ascold Szymanskyj, vice-presidente de vendas e operações da F-Secure para a América Latina.

FONTE: Olhar Digital

25% dos brasileiros já tiveram seu dispositivo móvel roubado ou perdido

A falta de segurança no Brasil se reflete nos resultados de uma pesquisa global conduzida pela F-Secure, que entrevistou usuários de banda larga em 14 países. No caso dos brasileiros, 25% afirmaram que já tiveram o dispositivo móvel roubado ou perdido, índice considerado alto se comparado à média mundial de 11%. O Brasil só foi superado pela Índia nesse quesito, onde 35% das pessoas disseram já ter tido o celular ou outro dispositivo digital roubado ou perdido. O Japão é o país com o menor índice de perda e furto de aparelhos (2%), seguido por Alemanha (3%) e Finlândia (4%).

Outro dado apurado no estudo da F-Secure foi a frequência com que as pessoas adquirem um novo telefone celular. No Brasil, que possui atualmente 256 milhões de linhas ativas segundo a Anatel, 32% afirmaram trocar de aparelho uma vez a cada dois anos e 35% uma vez por ano, hábito pouco comum entre os japoneses (4%), alemães (5%) e belgas (7%).

“O grande problema de ter o dispositivo roubado ou perdido é quando não existe o backup do conteúdo nele embarcado, sejam fotos, vídeos, mensagens ou outros documentos. A proteção ideal deve combinar ambos, o antivírus e também o backup. O hardware pode ser substituído, mas o conteúdo não”, afirma Ascold Szymanskyj, vice-presidente de vendas e operações da F-Secure para a América Latina.

FONTE: Techlider

Telefonia, internet e TV por assinatura serão obrigadas a enviar contrato no RJ

Operadoras de telefonia móvel e fixa, de transmissão de dados via banda larga e de TV por assinatura serão obrigadas a enviar aos clientes cópia do contrato do serviço em até sete dias. O prazo é tema do Projeto de Lei 655/11, que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira, em segunda discussão.

Com a regra, os autores, deputados Gilberto Palmares, Zaqueu Teixeira, ambos do PT, e Luiz Martins (PDT) querem garantir aos consumidores uma garantia do cumprimento de serviços comumente contratados à distância.

- O instrumento jurídico que o consumidor tem para fazer suas reclamações é o contrato. E, quando são feitas as adesões ou trocas de planos dos serviços concedidos o consumidor não recebe o seu contrato. Qualquer problema que ele tenha, não terá o contrato na mão para fazer a devida contestação - argumenta Zaqueu. O texto esclarece que a determinação se aplica aos contratos formalizados pela internet ou telemarketing.

O texto, que será enviado ao governador Sérgio Cabral, diz que os contratos serão enviados por carta registrada na modalidade aviso de recebimento "para que não haja duvida de que foi entregue ao consumidor", frisa Martins. O governador terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta. Se sancionada, a lei punirá por descumprimento com as penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor, que vão de multa a imposição de contrapropaganda.

FONTE: Monitor Mercantil Digital

sábado, 6 de outubro de 2012

No Brasil, pais não diagnosticam a Internet como um risco

Entre crianças e adolescentes de 9 a 16 anos, 70% possuem o próprio perfil numa rede social no Brasil, revela a primeira pesquisa TIC Kids Online Brasil, realizada pelo Comitê Gestor da Internet e divulgada nesta terça-feira, 02/10. A pesquisa é resultado de um acordo entre o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br) e a London School of Economics (LSE) para trazer para o Brasil a metodologia utilizada na pesquisa europeia EU Kids Online.

O levantamento constata que a presença das crianças e adolescentes brasileiros nessas redes aumenta de acordo com a faixa etária: 42% dos usuários de 9 a 10 anos têm o próprio perfil, proporção que alcança 83% na faixa etária de 15 a 16 anos. “Chama atenção o fato do uso das redes sociais no Brasil superar o uso na Europa entre crianças nessa faixa etária, onde o uso atinge 57%”, declara Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br.

Entre os que possuem o próprio perfil, 42% são privados, configurado de forma que apenas os amigos consigam visualizá-lo. Outros 31% permitem que contatos dos seus amigos também possam visualizar seu perfil, ou seja, é parcialmente privado. Ainda, 25% possuem perfis públicos, que podem ser visualizados por qualquer pessoa. Apenas 2% desconhecem a configuração do perfil na rede social.

Além disso, 54% dos usuários de Internet declaram que sabem mudar as configurações de privacidade no perfil de rede social. 59% sabem bloquear as mensagens de uma pessoa e 44% declara ser capaz de bloquear spam. Já em relação a questões mais complexas, 55% declararam saber encontrar informações sobre como usar a Internet com segurança e 41% sabem comparar diferentes sítios para verificar se as informações são verdadeiras, o que aponta para os desafios de um uso seguro da rede.

Outro indicador demonstra que 23% dos usuários de Internet de 11 a 16 anos já tiveram contato na Internet com alguém que não conhecia pessoalmente. Entre os que fizeram esse contato, cerca de um quarto declarou ter encontrado pessoalmente alguém que conheceu primeiro na Internet. Em relação às experiências vividas pelas crianças e adolescentes, 22% declarou ter passado por alguma situação de incômodo ou chateação nos últimos 12 meses. Entre esses, praticamente metade (47%) declarou que esse tipo de situação aconteceu na Internet.

Percepção do uso da Internet de crianças e adolescentes pelos pais ou responsáveis.

37% dos pais/responsáveis acreditam que não é nada provável que seu filho passe por alguma situação de incômodo ou constrangimento na Internet nos próximos seis meses; 71% dos pais/responsáveis creem que os filhos usem a Internet com segurança e 35% acham que os filhos são suficientemente capazes de lidar com situações que o incomodem na Internet.

“Embora os pais sejam importantes mediadores das crianças e adolescentes no uso da Internet, os resultados da pesquisa mostram que sua percepção dos riscos no uso da Internet é baixa”, afirma Barbosa. Outro dado importante é que 47% dos pais/responsáveis usam a Internet, o que pode influenciar na mediação do uso que as crianças fazem da rede. Quando questionados sobre onde obtêm informações sobre o uso seguro da Internet, a maioria dos pais (52%) declara TV, rádio, jornais ou revistas como fontes recorrentes. Levantamento realizou 1.580 entrevistas com crianças/adolescentes de 9 a 16 anos. Mesmo número de pais foi ouvido.

FONTE: Convergência Digital

Cibercrime fatura R$ 16 bilhões por ano com golpes contra brasileiros

De acordo com estudo divulgado nesta quinta, País é o 3º mais atacado pelos golpistas, atrás somente de China e Estados Unidos.
Estudo divulgado nesta quinta (4) pela Norton diz que os cibercriminosos faturam cerca de 16 bilhões de reais com fraudes e golpes na Internet contra internautas brasileiros. O valor equivale a 7% do total mundial desviado pelo crackers.

Com isso, o Brasil aparece empatado com a Índia em 3º lugar entre os países mais afetados pelo cibercrime, mas bem atrás da China (92 bilhões) e dos EUA (42 bilhões).

No último ano, cerca de 556 milhões de adultos no mundo sofreram com fraudes online, mais do que toda a população da União Européia.

A empresa de segurança fez a pesquisa com 13 mil pessoas com idade entre 18 e 64 anos, de 24 países, de 16 a 30 de julho.

Para chegar aos 16 bilhões, a Norton fez o cálculo de pesquisados que disseram ter sido vítimas de golpes online nos 12 meses anteriores (32% do total), multiplicada pelo prejuízo médio de um ataque no Brasil (562 reais) e pela população on-line do País.

A pesquisa deste ano mostra um aumento de novas formas de crimes online em comparação com o ano passado, principalmente nas redes sociais e nos dispositivos móveis. Um em cada cinco adultos online (21%) foi vítima de fraudes no ambiente social ou móvel e 39% dos que estão em redes sociais foram vítimas de malwares sociais. Outros dados:

* 15% dos usuários de redes sociais relatam que alguém invadiu o seu perfil e se passou por eles;
* Um em cada 10 usuários de redes sociais foram vítimas de golpe ou links falsos em plataformas colaborativas;
* Embora 75% acreditem que os cibercriminosos estejam mirando nas redes sociais, menos da metade (44%) utilizam uma solução de segurança que os proteja nestes ambientes. Além disso, apenas 49% usam as configurações de privacidade para controlar as informações que compartilham;
* Quase um terço (31%) recebeu uma mensagem de texto de alguém que não conhecia solicitando que clicassem em um link ou a discassem um número desconhecido para ter acesso a uma caixa postal de voz.

FONTE: IDGNow

Mercado de informática é impactado por alta do Dólar e falta de mão-de-obra

A IT Data, em parceria com o Instituto Sem Fronteiras, realizou um estudo para identificar os impactos da crise econômica mundial nos investimentos de TI este ano. Foram entrevistados 860 responsáveis pela área de informática nas empresas de grande, médio e pequeno porte.

Apenas 34% dos entrevistados afirmaram que até o momento não houve nenhuma interferência nos investimentos programados para este ano, 49% mencionaram que houve alguma alteração e 17% que foram muito afetados.

Os responsáveis pela área de TI gastaram apenas 37% dos investimentos previstos este ano no primeiro semestre. Alguns segmentos como indústria, agronegócio e governo puxaram para baixo este percentual.

Apesar de os orçamentos previstos para este ano terem crescido entre 8% e 9% em Reais nas empresas, alguns fatores interferiram na capacidade de novos investimentos. O valor do dólar subiu de R$1,76 no começo do ano para acima de R$2,00 em setembro. Isto representa 15% de aumento. Como os preços de hardware e software possuem forte influência do dólar, a capacidade de compra das empresas foi reduzida.

Com relação às medidas que os responsáveis pela área de informática estão tomando, 1% dos entrevistados mencionaram redução de quadro de funcionários da área de TI. Porém, 21% cancelaram ou adiaram novos investimentos e outros 29% estão renegociando contratos com fornecedores.

Esta movimentação é facilmente explicada, afirma Ivair Rodrigues, diretor da IT Data. As empresas estão tendo que lidar com a falta de mão-de-obra qualificada. Houve um aumento dos salários acima da inflação, principalmente nos últimos 2 anos. O corte de funcionários é a última alternativa das empresas. Mas este aumento da folha de pagamento interfere na capacidade de seus investimentos. Em 2011, 48% do orçamento de TI das companhias eram destinados a despesas internas (mão-de-obra, despesas administrativas, etc.) e 52% a investimentos. Este ano, o quadro foi o oposto: 52% destinam-se a despesas internas e 48% a investimentos.

Este quadro vem impactando os fornecedores de informática, que estão obtendo resultados abaixo do esperado este ano. Os fornecedores de hardware, que já estavam trabalhando com margens muito baixas, não conseguiram absorver a alta do dólar e tiveram que repassar o aumento de custos.

Os fornecedores de serviços estão tendo que renegociar contratos devido a limitação do orçamento de seus clientes. Eles também estão sofrendo com a falta de mão-de-obra. Há uma perspectiva melhor dos investimentos neste segundo semestre, mas isto vai depender da melhoria do quadro econômico e as perspectivas para 2013, afirma Tatiane Ramos, gerente de pesquisas do Instituto Sem Fronteiras.

[IT Careers]
FONTE: Techlider

Cyberbullyng: violência em tempos de ´mundo cíbrido´

SÃO PAULO - Com o advento da internet e a recente popularização dos computadores pessoais e smartphones, deu-se o ponto de partida para o surgimento do cibridismo, característica marcante do século XXI. O termo CIBER (Digital) + HÍBRIDO (mistura) designa a fusão dos mundos físico e virtual, que só é possível com ajuda da tecnologia - via internet, computadores e inovações digitais.

Em certo sentido, podemos dizer que não existe mais somente uma realidade para cada pessoa, pois o mundo físico (off-line ou desconectado) se funde com o virtual (on-line ou conectado) na sociedade contemporânea, criando essa nova realidade híbrida.

Tal fenômeno impacta de modo contundente, especialmente a vida de crianças e jovens. Ambos são chamados de nativos digitais, já que nasceram em um mundo mergulhado em tecnologia, convivendo intensamente no mundo virtual com familiares, amigos e membros de sua comunidade.

Como nessa faixa etária a escola ocupa um lugar central em suas vidas, esse espaço tem um importante papel no processo de desenvolvimento psicossocial, reverberando no cyberespaço vários aspectos do âmbito escolar, em especial a violência. Na maioria dos casos, essa é a matriz geradora do chamado cyberbullying, termo de origem inglesa composto pelas palavras cyber e bullying, tendo bully um significado próximo ao nosso "valentão", originado de Bull (touro), na sua designação literal.

Episódios de violência, sofrimento e humilhação no âmbito escolar caracterizam o bullying, revestindo-se de um componente ainda mais perturbador no contexto do cyberbullying, modalidade de agressão no mundo virtual. Quando há um episódio qualquer de violência no mundo real (seja ele caracterizado ou não como bullying), os agressores são facilmente identificados e confrontados na escola, como em qualquer outro lugar, pois os envolvidos são pessoas físicas, identificáveis e conhecidas.

Já no caso da "perturbação online", a situação é muito mais complexa. A identificação dos agressores é bem mais difícil, pois seu autor pode criar um perfil falso em um blog, Twitter ou Facebook, tornando seu combate mais complexo e perturbador.

Segundo especialistas, a crescente escalada do cyberbullying está ligada a uma cultura individualista e competitiva, que marca o advento da sociedade contemporânea. O combate desse fenômeno será tão mais exitoso quanto maior for a interferência dos variados protagonistas do espaço escolar: pais, professores, gestores e comunidade.

Por isso, defendo o estímulo à convivência com o diferente e a construção de práticas solidárias, por meio do exercício da cidadania, de atividades esportivas e manifestações artísticas, como teatro, dança e sarau de poesias, entre outras. Elas colaboram para fortalecer a solidariedade e o respeito mútuo, criando condições para reduzir as práticas de cyberbullying e minorar seus impactos.

A tarefa dos pais também é gigantesca: criar laços de proximidade na vida dos filhos que não se restrinjam ao mundo físico. Isso, além de acompanhar de perto o mundo virtual deles por meio de diálogo, convívio e cumplicidade, protegendo-os de ameaças virtuais da mesma forma como se preocupam com sua integridade física.

* CLAUDIO PARIS é licenciado em Ciências e Biologia e pós-graduado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). É também professor de colégio conveniado ao Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), da Editora Saraiva, músico e gestor da Nova Geração, comunidade terapêutica que assiste jovens vítimas de exclusão social e drogadição.

FONTE: INFO

Tecnologia brasileira contra malária vira referência mundial

RIO DE JANEIRO – Um medicamento contra malária desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fundação Oswaldo Cruz (Farmaguinhos/Fiocruz), o ASMQ, recebeu a pré-qualificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que garante o alto padrão de qualidade do produto.

A certificação foi anunciada ontem (3) na Índia, onde o medicamento é fabricado graças à transferência de tecnologia da cooperação Sul-Sul (agenda própria de discussões entre Brasil, Índia e África do Sul criado em 2003 e que incluem temas como ciência e tecnologia, educação, agricultura, sociedade e informação, defesa, assentamentos humanos, meio ambiente e clima, transportes, geração de energia, desenvolvimento social e experiências em administração pública). Com isso, a dose fixa de artesunato (AS) e mefloquina (MQ), desenvolvida pelo Farmaguinhos em parceria com a organização Medicamentos para Doenças Negligenciadas, terá maior facilidade para ser distribuída no Sudeste Asiático.

O coordenador de pesquisa clínica de Farmanguinhos, André Daher, explica que o tratamento com as duas drogas já era usado, mas a nova formulação, registrada no Brasil e distribuída pelo Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária desde 2008, oferece tratamento mais fácil e eficiente.

“Quando você tem duas drogas associadas numa única formulação previne a monoterapia, ou seja, o paciente não toma uma droga só. Com isso você garante a cura radical da doença, previne o aparecimento de cepas resistentes e tem toda uma questão logística de distribuição desse medicamento dentro do sistema de saúde pública facilitado, uma vez que você tem uma única apresentação sendo distribuída. Também melhora muito a adesão ao tratamento, quer dizer, o paciente toma o tratamento completo e você tem uma chance maior de cura”, disse.

De acordo com o pesquisador, esse é o tratamento para malária com uso do menor número de comprimidos atualmente e pode ser aplicado a partir dos 6 meses de idade. “Você tem quatro tipos de tratamento, divididos por faixas etárias, mas são todos com uma tomada diária durante três dias e não precisa ser ingerido com nenhum tipo de alimento especial. O fato de ser uma única dose diária melhora muito a adesão do paciente e ele apresenta maior tolerabilidade, com menos efeitos colaterais”.

Daher explica que a pré-qualificação da OMS é um tipo de registro internacional que permite a distribuição para vários países por meio de um mecanismo de compra centralizado da Organização. De acordo com ele, a fábrica Cipla, na Índia, conseguiu o certificado para distribuir o ASMQ no Sudeste Asiático. Agora o Brasil inicia o processo de pré-qualificação para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o que permitirá distribuir o medicamento para a América Latina.

O pesquisador destaca a importância da cooperação que permitiu a transferência da tecnologia para a Índia. “A gente acha [a pré-qualificação] muito importante, porque ela coroa uma transferência de tecnologia entre dois países do sul e uma cooperação tecnológica Sul-Sul. [Brasil e Índia] eram atores, há até pouco tempo, pouco atuantes no mercado tecnológico e, agora, o Brasil começa a se posicionar como ator mais importante para a cooperação Sul-Sul no âmbito tecnológico, inclusive em tecnologias em saúde”.

Segundo a OMS, a malária é a quinta doença que mais mata no mundo. Ela é provocada pelo parasita do gênero Plasmodiun, transmitido pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anophele, conhecido como muriçoca, mosquito-prego ou carapanã. No Brasil, 99,5% dos casos são registrados na região da Amazônia Legal. No mundo, África Subsaariana e Ásia são os locais com maior incidência. A doença, também chamada de impaludismo, causa sintomas como dor de cabeça, no corpo, dor abdominal, tontura náusea, fraqueza, febre alta e calafrios.

FONTE: INFO