terça-feira, 29 de maio de 2012

No Brasil, Internet é subutilizada nas empresas

O fosso digital no Brasil não está restrito ao usuário doméstico. A 7ª pesquisa TIC Empresas 2011, conduzida pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), constata que a Rede Mundial ainda não é uma realidade efetiva. Tanto que quatro em cada dez empresas com dez ou mais funcionários no Brasil ainda não estão na internet. E quem tem, usa a Internet ainda de forma reduzida para a parte de negócios.

De acordo ainda com a pesquisa, 60% das empresas possuem um site ou uma simples página na Internet e quase a totalidade dessas companhias (93%) os utiliza para oferecer informações institucionais. Os recursos menos comuns nesses sites são “sistema de pedidos ou reserva/carrinho de compras” (17%) e “pagamento online/completar transação” (12%), o que sugere a existência de um menor percentual de empresas que ofereçam condições para seus clientes finalizarem pedidos de compra de produtos e serviços online.

As atividades que utilizam Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), desde 2005, mais realizadas nas empresas analisadas são “enviar e receber e-mails” (99% delas declararam ter realizado essa atividade em 2011), “buscar informações sobre produtos ou serviços” (92%), e “outras buscas de informação e atividades de pesquisa” (84%). O levantamento TIC Empresas 2011 ouviu 5,6 mil empresas com dez ou mais funcionários no Brasil.

FONTE: Convergência Digital

Acesso ao 3G cresce 77% ao ano no Brasil, diz Teleco

SÃO PAULO - O Brasil deve encerrar este ano com 73 milhões de acessos à banda larga móvel, o que representaria um crescimento de 77,6% em relação aos dados do final do ano passado, de 41,1 milhões.
Até 2014, quando o País sediará a copa do mundo de futebol, este número deverá saltar para 124 milhões de acessos. As projeções foram divulgadas nesta terça-feira pela Huawei e a consultoria Teleco.

No primeiro trimestre deste ano a banda larga móvel cresceu 112,6% em comparação ao mesmo período de 2011, totalizando 52 milhões de acessos. Deste total, 43,5 milhões eram conectados por meio de aparelhos 3G, principalmente smartphones, enquanto 8,5 milhões foram por terminais de dados. Ao final de abril, eram 54,3 milhões, dos quais 45,7 milhões via aparelhos e 8,6 milhões por meio terminais de dados.

Por empresas, no primeiro trimestre deste ano, os acessos 3G foram liderados pela Claro, com 14,7 milhões de acessos, seguido por Vivo, com 13,1 milhões; TIM, com 11,8 milhões; e Oi, com 3,6 milhões. A fatia de mercado da Claro foi de 33,8% no primeiro trimestre, à frente da Vivo (30,1%), TIM (27,3%) e Oi (8,4%).

Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, os acessos por 3G da Claro avançaram 90,9% frente ao primeiro trimestre deste ano. O crescimento dos acessos da Vivo no período atingiu 147%, da TIM 162% e da Oi, 500%.

Por terminais de dados, a liderança ficou com a Vivo no primeiro trimestre deste ano, com 3,7 milhões de terminais (42,3%, sobre o mesmo de 2011), seguida por TIM, com 2,5 milhões (31,5%), por Claro, com 1,7 milhão (13,3%), e Oi, com 600 mil (50%).

Já a base de aparelhos celulares no País com acesso a 3G atingiu uma participação de 21% em abril. Ao final de 2011, era de 16,5%, e em 2010, de 9,5%.

FIXA - Na banda larga fixa, as projeções da Huawei e Teleco apontam para um total de 20 milhões de acessos até o final deste ano, o que representaria um crescimento de 21,1% sobre os 16,5 milhões de acessos do mesmo período do ano passado. Até 2014, deverão ser 30 milhões de acessos.

Por empresas, a liderança do setor ficou com a Oi, com 5,1 milhões de acessos ao final do primeiro trimestre deste ano. Na sequência estão a Net (com 4,4 milhões acessos), Telefônica (3,7 milhões), GVT (1,8 milhões).

A Oi apresentou a maior cobertura de banda larga fixa no primeiro trimestre, com um total de 4,890 mil municípios, seguido por Telefônica (644), GVT (119) e Net (93). Ao final do ano passado, 99,9% da população brasileira estava atendida por serviços de banda larga.

A densidade de penetração da banda larga fixa atingiu 8,8 acessos por cada 100 habitantes no País no primeiro trimestre. A média dos países desenvolvidos era de 25,7 para cada 100 ao final do ano passado. Nos Estados Unidos, estava em 29,6 acessos a cada 100 habitantes.

Atualmente, o Brasil ocupa a nona posição entre os países com o maior número de acessos à banda larga fixa. A liderança é da China, com 155 milhões, seguido dos EUA (92 milhões) e Japão (38,5 milhões).

FONTE:
INFO

domingo, 27 de maio de 2012

Empresas brasileiras estão informatizadas e com acesso a Web

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgou dados da 7ª pesquisa TIC Empresas 2011, conduzida pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), que mostram que 99% das empresas entrevistadas, com dez ou mais funcionários, possuem computadores e 98% das empresas têm acesso à Internet. Segundo o estudo, 88% das empresas possuem rede LAN com fio e 68% possuem rede LAN sem fio. O índice de proporção de empresas cujos funcionários têm acesso remoto ao sistema de computadores chegou a 46%. De acordo com o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa, "o cenário econômico brasileiro favorável parece ter contribuído para o crescimento regular da infra-estrutura tecnológica das empresas brasileiras".

A pesquisa, cujos resultados foram obtidos a partir de entrevistas com 5.600 empresas com 10 ou mais funcionários no Brasil, ainda mostra que as ações mais utilizadas nas empresas são "enviar e receber e-mails" (99% delas disseram ter realizado esta atividade em 2011), "buscar informações sobre produtos ou serviços" (92%), e "outras buscas de informação e atividades de pesquisa" (84%).

Outras atividades seguem estagnadas e são realizadas em menor proporção, como monitoramento de mercado (59%), uso de mensagens instantâneas (55%), recrutamento de pessoas (39%). Por fim, o uso de telefone (VoIP) e a vídeo conferência via Internet (24%) e a entrega de produtos online (13%). "De acordo com o Information Economy Report 2010, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), as TICs podem dar origem a atividades que não existiam anteriormente, envolvendo a produção de novos bens ou serviços. Além disso, podem alterar a maneira como as atividades existentes são realizadas, levando a um aumento de receitas, redução de custos, melhora da qualidade e maior agilidade", ressalta Alexandre Barbosa.

Segundo a pesquisa, outro indicador que mostra estabilidade ao longo dos anos é a proporção de empresas com sítios /web/ na Internet. Sessenta por cento das empresas possuem um /website /ou página na Internet e quase a totalidade dessas empresas (93%) os utiliza para oferecer informações institucionais. Os recursos menos comuns nesses sítios web são "sistema de pedidos ou reserva/carrinho de compras" (17%) e "pagamento online/completar transação" (12%), o que sugere a existência de um menor percentual de empresas que ofereçam condições para seus clientes finalizarem pedidos de compra de produtos e serviços online.

Segundo Alexandre Barbosa, a partir dessa edição da pesquisa, o Cetic.br passou a investigar a introdução e os impactos que softwares novos ou aperfeiçoados trouxeram para as empresas brasileiras. "Apesar de ser a primeira coleta, os resultados encontrados indicam que esse uso tem importante papel para melhorar e tornar mais eficientes os processos empresariais", afirma Alexandre.

A pesquisa mostra que aproximadamente um terço das empresas brasileiras introduziram softwares novos ou que passaram por um aperfeiçoamento significativo em sua rotina. Dentre os principais motivos mencionados, o mais citado foi "melhoria de processos e procedimentos internos" (44%). Devido à própria complexidade das empresas médias e grandes, elas foram as que mais adotaram essa prática: essa proporção sobe para 49% e 50%, respectivamente. O segundo motivo mais citado foi "ganho de produtividade e eficiência" (22%), em terceiro, o "objetivo de atender a demandas de clientes e fornecedores", com 12%, e em seguida, com 11%, "a introdução se deu devido ao fato do /software/ já ser integrado ao produto da empresa". "Diferenciação e adaptação à concorrência" foi o principal motivo da introdução do /software/ novo para apenas 8% das empresas e "viabilização de novas atividades e tarefas" para 7% delas.

FONTE: Monitor Mercantil Digital

O que é Wi-Fi?

Entenda o que é e como funciona a tecnologia que permite a conexão sem fio entre diversos dispositivos.
Apesar de o termo Wi-Fi ser uma marca registrada pela Wi-Fi Alliance, a expressão hoje se tornou um sinônimo para a tecnologia IEEE 802.11, que permite a conexão entre diversos dispositivos sem fio. Amplamente utilizado na atualidade, a origem do termo, diferente do que muito acreditam, não tem um significado específico.
A expressão Wi-Fi surgiu como uma alusão à expressão High Fidelity (Hi-Fi), utilizada pela indústria fonográfica na década de 50. Assim, a o termo Wi-Fi nada mais é do que a contração das palavras Wireless Fidelity, algo que se traduzido não representa muito bem a tecnologia em questão.

AFINAL, COMO O WI-FI FUNCIONA?

As redes Wi-Fi funcionam por meio de ondas de rádio. Elas são transmitidas por meio de um adaptador, o chamado “roteador”, que recebe os sinais, decodifica e os emite a partir de uma antena. Para que um computador ou dispositivo tenha acesso a esses sinais, é preciso que ele esteja dentro um determinado raio de ação, conhecido como hotspot.

O raio de ação de uma rede Wi-Fi é variável, de acordo com o roteador e a antena utilizada. Essa distância pode variar de 100 metros, em ambientes internos, a até 300 metros, em ambientes externos. O mesmo tráfego de dados ocorre no sentido oposto estabelecendo, assim, a comunicação entre os dispositivos.
Amplamente difundido no mercado, o Wi-Fi hoje busca novos padrões de forma a alcançar velocidades cada vez mais altas na transferência de dados. O Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos trabalha em um novo padrão que permitiria o envio de dados a velocidades de até 22 Mbps, atingindo distâncias de até 100 quilômetros.

FONTE: Tecmundo

Usuários afirmam que Facebook deve sumir com o tempo

O Facebook pode até ter 900 milhões de usuários mensalmente ativos e pode também ser o “queridinho” dos marqueteiros de mídias sociais, todavia, isso não significa que o público acredite na longevidade do site, de acordo com um estudo conduzido pela AP-CNBC, em maio.

Segundo resultados da pesquisa, 46% dos entrevistados afirmaram acreditar que o gigante das redes sociais tende a desaparecer com o tempo, à medida que outras novidades forem surgindo. Por outro lado, 43% creem no sucesso de longo prazo do site. Os 11% restantes podem ser os mais sábios: alegam não saber o que irá acontecer. Curiosamente, apesar de os usuários da rede registrarem maior credibilidade quanto à sua permanência (51%), os adultos mais jovens foram mais tendenciosos (em relação à média) em acreditar que o site não resistirá à passagem do tempo (51% x 46%). A pesquisa concluiu que, no geral, 55% dos entrevistados possuem um perfil no Facebook, dos quais 3 em cada 10 afirmaram acessar o site todos os dias (entre os jovens o número sobe para 55% do total).

USUÁRIOS ACREDITAM QUE O FACEBOOK NÃO SEJA COMPETENTE PARA PROTEGÊ-LOS

Uma análise das atitudes dos consumidores em relação à privacidade no Facebook revela que, entre os usuários, surpreendentes 59% têm pouca ou nenhuma confiança na capacidade da rede proteger suas informações. Apenas 13% acreditam plenamente que seus dados pessoais estão protegidos, enquanto os 28% restantes alegam confiar parcialmente.

A preocupação com a privacidade também, aparentemente, tem afastado usuários potenciais: entre os não-usuários, 21% revelaram que esse é principal motivo para não aderirem à rede. No entanto, a falta de interesse (citado por 35% como fator decisivo) e a aversão (22%) estão em primeiros lugares.

MAIORIA NÃO SE SENTE SEGURA COM O COMÉRCIO NO FACEBOOK (F-COMMERCE)

Os mesmos receios em relação à privacidade são encontrados em relação a compras de mercadorias ou serviços através do Facebook. Segundo o estudo, 54% dos entrevistados não se sentiriam seguros em comprar itens como roupas ou viagens por meio do site, enquanto 28% iriam se sentir pouco seguros e outros 8% extremamente seguros. Neste aspecto, mesmo entre os usuários frequentes (que acessam o site diversas vezes por dia), metade dos entrevistados declarou que não tem confiança suficiente para realizar operações de compras através do site.

OUTROS DADOS IMPORTANTES:

A pesquisa da AP-CNBC também revelou que metade dos adultos da amostra acredita que o Facebook é supervalorizado, contra um terço que crê que o site é avaliado de forma justa pelo mercado e 3% que acreditam que ele é subestimado. Ao analisar os resultados, o estudo concluiu que aqueles que investem no mercado de ações apresentam 29% mais probabilidade do que os que não investem a considerar o Facebook superavaliado (58% x45%). Entre os investidores ativos que realizaram alterações em suas participações no mês anterior ao da pesquisa, 62% acreditam que o Facebook será superavaliado, comparado com 27% que creem que haverá uma precificação justa e outros 5% que acreditam o valor será subestimado.

Apesar de metade dos entrevistados crer que o Facebook é sobrevalorizado, 51% consideram que as ações da empresa seriam um bom investimento, contra 31% que discordam.

51% dos entrevistados têm opiniões positivas a respeito do Facebook, percentual menor do que o encontrado para empresas como Google, Apple e Microsoft (todos com 71%), mas à frente do Twitter (27%). Os participantes da pesquisa com menos de 35 anos demonstraram maior probabilidade (2 vezes mais) do que os mais velhos, os quais aparentaram ter uma boa impressão acerca do Facebook (71% x 28%). De maneira similar, os usuários são quase 3 vezes mais propensos do que os não usuários a ter uma impressão favorável (72% x 25%).

(eCommerce News)
FONTE: Techlider

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Brasileiro mantém 'pé atrás' com vendas pela Internet

Apesar do crescimento das vendas online – no ano passado foram R$ 18,7 bilhões - somente 2% dos brasileiros confiam totalmente nos sites de compras e internet banking. O resultado é de uma pesquisa da Unisys com 934 pessoas entre fevereiro e março deste ano.

Ao responderem como se sentem e se comportam em relação à segurança quando fazem compras online ou acessam suas contas bancárias via Internet, 82% dos entrevistados disseram que preferem ir pessoalmente a uma loja ou agência bancária ou realizar a transação por telefone.

Apenas 8% disseram não se sentir seguros com transações online, mas de qualquer forma assumem o risco ao realizá-la. Apenas 2% afirmaram que confiam sem reservas no website de seu banco e nos sites de compras em que navegam.

Uma pequena parcela (5%) respondeu que se sente segura fazendo compras online ou usando o internet banking depois de checar todos os procedimentos para garantir que não há risco.

Quando questionados sobre suas preocupações em geral referentes a vulnerabilidade de sites de compras online e de internet banking, 42% dos brasileiros entrevistados responderam que estão seriamente preocupados com esta questão, em comparação com 54% pesquisados há um ano.

FONTE: Convergência Digital

domingo, 20 de maio de 2012

Olimpíada leva até 30 anos para dar retorno

Obras para grandes eventos esportivos cada vez mais transferem recursos públicos para viabilizar lucros privados (Foto: Divulgação)

No Rio, vai demorar ainda mais. Eventos sugam recursos públicos para lucro privado.

O poder público levou 30 anos para recuperar o investimento nas Olimpíadas de Montreal (Canadá), em 1976. E na do Rio, em 2016, o retorno deve demorar ainda mais. A afirmação é do economista Luiz Mario Behnken, do Fórum Popular do Orçamento do Rio de Janeiro.

Segundo ele, os grandes eventos esportivos cada vez mais se caracterizam pela transferência de recursos públicos para viabilizar os lucros privados.

"Somente os Jogos Olímpicos de Los Angeles (1984) contaram com investimentos privados unicamente. E isso se deu em contexto bem situado: foi uma resposta a Moscou, que sediara as Olimpíadas em 1980 e foi boicotada por causa da invasão da União Soviética ao Afeganistão. Veja a ironia", diz Behnken em entrevista exclusiva ao MM, acrescentando que a idéia de legado para a cidade, sempre lembrado por causa dos Jogos de Barcelona, também foi sendo gradativamente abandonada.

"Sidney, na Austrália, deixou um legado ecológico, relacionado ao tratamento do lixo. A Copa da Alemanha também, ao reduzir a emissão de gases do efeito estufa, ao contrário do Brasil, onde a expectativa é de aumento da poluição. A Alemanha, ao evitar o uso do automóvel para transporte dos torcedores, fez as emissões caírem muito. Por que no Brasil, em 2014 ou 2016, isso não pode ser feito?", indaga.

Behnken observa que o discurso para Copa e Olimpíadas foi não repetir os erros do Panamericano. "Mas esse discurso já foi esquecido. E o legado social mais ainda. Já saiu da agenda. Estamos tentando salvar os dedos, os anéis já se foram."

Para ele, até os investimentos na melhoria dos transportes no Rio não podem ser diretamente relacionados aos eventos. Para ele, mais importante do isso é o deslocamento da população, que atingiu 170 mil pessoas já removidas no Brasil em função das obras para os grandes eventos esportivos.

FONTE: Monitor Mercantil Digital

Alta tecnologia é a que mais sofre na indústria

Produção deste segmento desaba 7,3% até março, contra 3,1% da média geral.

Uma classificação dos segmentos industriais brasileiros segundo a intensidade tecnológica mostra que a crise da indústria nacional concentra-se, sobretudo, nos segmentos de maior sofisticação tecnológica. A informação é do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi).

No primeiro trimestre de 2012, a indústria de transformação produziu 3,1% a menos do que no mesmo período do ano anterior. A queda foi maior no segmento de média-alta intensidade, com redução de 7,3%. O segmento de alta tecnologia teve declínio de 3%.

"Observe-se que as faixas de alta e média-alta intensidade concentram a produção de bens duráveis e de capital, cujos ciclos, que tanto ajudaram no crescimento da economia brasileira no período recente, mostram sinais de desaceleração", ressalta o Iedi.

Quanto ao agrupamento de indústrias de média-baixa intensidade, seu declínio ficou em 0,8%. E no que diz respeito à faixa de baixa intensidade tecnológica, a produção ficou 0,7% menor em relação ao trimestre inicial de 2011.

O instituto elogia as recentes medidas do governo, "ampliando o alcance do Plano Brasil Maior" e os esforços no sentido de reduzir a taxa de juros.

"Os passos que estão sendo seguidos são na direção de tentar inverter expectativas empresariais, principalmente neste momento em que os números do mercado de trabalho ainda são favoráveis."

Para o Iedi, a atuação sobre a taxa de juros tem duplo caráter: "Tanto recuperar o crédito e manter aceso o mercado interno em momento adverso para as economias avançadas, quanto dirimir a perda de competitividade que a indústria sofreu por conta da taxa de câmbio, pois se espera que, com taxa de juros menor, haja algum nível de depreciação cambial", destaca.

FONTE: Monitor Mercantil Digital

Mais da metade dos brasileiros não sabe ou não quer utilizar a internet

33% das pessoas disseram que não possuem interesse em usar a web, e 64% consideram a ferramenta desnecessária.
Apesar da inclusão digital, novos números sobre a internet no Brasil revelam dados preocupantes. De acordo com um estudo feito pela Fundação Telefônica, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e a operadora Vivo, 64% dos brasileiros consideram que o uso da web não é necessário, ou mesmo não sabem como utilizá-la.

33% das pessoas disseram que não possuem interesse em usar a internet. Para se ter uma ideia do tamanho da exclusão digital do povo brasileiro, em Florianópolis (considerada umas das capitais com maior inclusão do País), 62% da população disse que não acha necessário utilizar a internet com frequência. No Rio de Janeiro, este índice é de 54%. Outros 31% dos entrevistados na pesquisa simplesmente não sabem usar a internet.

"Ter o computador em casa não significa que ele está sendo usado. É indicativo, mas não é suficiente. Ter dinheiro também não é tão importante como se imagina. Educação é o fator determinante", afirmou Marcelo Cortes Neri, professor do Centro de Políticas Sociais da FGV e coordenador do projeto. "A pesquisa mostra que não basta subsidiar computadores e construir centros de internet para combater a exclusão digital. É preciso investir em educação básica de qualidade. Se formos pensar em políticas de inclusão digital, temos de convencer as pessoas da importância da internet. Quando falta educação, não adianta ter computador."

No Nordeste, uma das regiões menos favorecidas do Brasil, grande parte das pessoas disseram que não usam a internet por não conhecer o seu funcionamento. Em João Pessoa (PB), por exemplo, 46% dos entrevistados alegaram a falta de uso por não saber como manusear a tecnologia.

Já na região Norte a situação é ainda mais alarmante. Lá, o maior problema não é a falta de interesse ou não saber trabalhar com a web, mas sim a falta de computadores disponíveis. No relatório da FGV, o Amapá foi considerado o Estado com pior índice de acesso à internet no País.

Para a Fundação Telefônica, o estudo dá subsídios para traçar novas estratégias no crescimento da rede de internet banda larga pelo país. "A inclusão digital é vista por nós como uma forma de inserção social e faz parte do negócio da companhia. Esta pesquisa é importante para a aceleração do crescimento da internet no País", disse Luciene Dias, diretora regional da Vivo.

Os estados do Brasil com melhor acesso domiciliar são Distrito Federal (58%), São Paulo (48%), Rio de Janeiro (43%), Santa Catarina (41%) e Paraná (38%). Já os de pior taxa são Maranhão (10%), Piauí (12%), Pará (13%), Ceará (16%) e Tocantins (17%).

FONTE: Olhar Digital

Projeto permite abrir empresa pela internet

BRASÍLIA – A partir de junho, será possível abrir uma empresa pela internet. Um piloto do projeto Integrar será implantado no Distrito Federal e em oito estados: Sergipe, Paraná, Rondônia, Roraima, Tocantins, Ceará, Pará e Paraíba. A iniciativa abre caminho para a implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) em todo o país.

O Integrar é uma parceria entre o Sebrae, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Junta Comercial de Minas Gerias. O projeto é uma adaptação do Minas Fácil, iniciativa que simplificou a legalização de empresas no estado. “O projeto segue as regras para abertura e funcionamento de negócios validadas pelo Comitê Gestor da Redesim, que são mais simples, operadas de forma eletrônica”, explicou a gerente-adjunta de Políticas Públicas do Sebrae, Inês Schwingel.

“Enquanto o Banco Mundial aponta que o tempo médio para abertura de empresas no Brasil é de 152 dias, em Minas Gerais é de até 9 dias”, explicou Alex Francisco de Oliveira Barbosa, diretor da Junta Comercial de Minas Gerais. Ele participou, nesta quarta-feira (16), do II Encontro Nacional da Rede Sebrae de Políticas Públicas, em Brasília.

O evento reúne cerca de 60 gerentes e analistas do Sistema Sebrae. O objetivo é alinhar ações para o desenvolvimento das estratégias estabelecidas pela instituição. Entre os objetivos da iniciativa está a implantação em todo o país da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). "Vamos trabalhar com metas, objetivos claros visando implementar medidas em favor dos pequenos negócios, a exemplo do acesso às compras governamentais e da desburocratização para abertura e funcionamento de empresas previsto na Redesim”, disse o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick.

O grupo trabalha ainda para resolver a questão da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) por substituição tributária. Empresários reclamam que, na prática, o mecanismo anula a redução do tributo pelo Simples. A Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional propõe uma alteração na Lei do ICMS (Lei 87/06) para resolver o problema. O deputado Pedro Eugênio (PT/PE) confirmou para o dia 5 de junho uma reunião com o comitê Gestor do Simples Nacional e representantes do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para tratar do assunto.

FONTE: INFO

Bono se tornou o músico mais rico do planeta com o Facebook

Líder do U2 detém o equivalente a mais de 1,5 bilhão de dólares em ações da rede social.
Um dos integrantes da Elevation Partners é conhecido mundialmente. A empresa de capital de risco tem entre seus fundadores o líder do U2, Bono. Há cerca de 3 anos, a companhia resolveu apostar alto e investiu cerca de 90 milhões dólares no Facebook, em troca de 2,3% das ações. Agora, essas mesmas ações valem cerca de 2,5 bilhões de dólares. Mais da metade desse capital pertence a Bono - 1,52 bilhões de dólares, para ser preciso. Essa montanha de dinheiro coloca Bono na posição de músico mais rico do mundo, muito à frente de todos os seus colegas. O único que se aproxima da fortuna de Bono é Paul McCartney, que tem um patrimônio estimado em 1 bilhão de dólares.

FONTE: Olhar Digital

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mercado brasileiro de Tecnologia da Informação cresce 11% e ultrapassa US$ 100 bilhões

Estudo da Brasscom comprova a importância do setor para a economia nacional.
O setor brasileiro de Tecnologia da Informação (TI) movimentou US$ 102,6 bilhões em 2011, o que representa crescimento de 11,3% em relação ao ano anterior, segundo estudo encomendado pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) à consultoria International Data Corporation (IDC). A pesquisa comprova, ainda, o peso significativo do setor na economia do País, com representação de 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2011.

Essencial para a competitividade e produtividade da economia nacional, o mercado brasileiro de TI contribui para o aumento de eficiência dos mais diversos segmentos. Tradicionalmente, cresce a taxas que são pelo menos o dobro da expansão do PIB, com projeção de 9% para 2012.

O setor enfrenta desafios para seu pleno desenvolvimento no País, como custos competitivos, qualificação profissional, melhoria da infraestrutura e fomento de inovação nacional, contemplados no Plano Brasil Maior. “O governo federal inseriu TIC na agenda de desenvolvimento nacional, fornecendo as condições para que o mercado atinja nos próximos dez anos a representação de 6 a 7% do PIB, observada em países desenvolvidos”, afirma Antonio Gil, Presidente da Brasscom.

O Brasil pode, ainda, pode se tornar um dos quatro principais centros de TI até 2022. “A meta do setor para os próximos dez anos é dobrar seu faturamento e movimentar US$ 210 bilhões, intensificando a utilização de TIC por outras atividades econômicas”, completa Gil.

A maior fatia do faturamento de TI provém do segmento TI In-House (US$ 41,6 bilhões), que é a tecnologia desenvolvida pelo governo e por empresas de outros setores da economia. Hardware vem na segunda posição com grande expressão, US$ 29,9 bilhões. Em seguida, aparecem serviços (US$ 14,7 bilhões), software (US$ 6,18 bilhões) e BPO (US$ 5,6 bilhões). O estudo contempla apenas o mercado interno de TI, sem contabilizar exportações e operações internacionais.

FONTE: Techlider

Pesquisa aponta que 64% das empresas brasileiras não possuem programas para identificar seus líderes

Segundo especialista em Desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes, atividades desafiadoras podem ajudar a detectar os novos talentos.

Um levantamento realizado pela Robert Half, especializada em recrutamento, com cerca de 300 profissionais de empresas de médio e grande porte em todo o Brasil, destacou que 64,2% dos entrevistados revelaram que suas empresas não possuem programas sistemáticos para identificar líderes. Os dados também revelaram que 90% das organizações no país possuem profissionais com esse perfil. O cenário aponta a importância de se criarem programas para reconhecer talentos, conforme avaliação de Eduardo Shinyashiki, especialista em Desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. “As organizações necessitam, na complexidade do contexto atual, de sistemas que preparem líderes para atuar de forma contagiante, carismática e conscientes de sua força e responsabilidade. Com isso temos condições de escolher hoje os caminhos que construirão as organizações do futuro”, sugere.

A pesquisa também apontou que as três principais qualidades de um bom líder são: inspirar outras pessoas (43,4%), ética (42%) e a capacidade de tomar decisões (38,9%). “A atenção do líder para características como, por exemplo, capital humano, competências e potencialidades dos colaboradores é fundamental para a realização dos resultados e manter o equilíbrio entre as metas individuais e coletivas”, destaca Eduardo Shinyashiki.

NEM TUDO SÃO FLORES

No sentido oposto, entre os maiores defeitos dos líderes estão fatores como desequilíbrio emocional (26,4%), arrogância (19,3%) e centralização (16,4%). Para Eduardo Shinyashiki não existe mais espaço para comportamentos dessa natureza nas organizações. “Profissionais que adotam as posturas indicadas na pesquisa correm um grande risco de caminharem em direção ao fracasso. As organizações precisam de líderes que partilhem com os colaboradores uma identidade comum, desta forma é possível direcionar as atitudes e manter vivas as forças vitais, criativas, inovadoras e sinérgicas. Eles precisam ser as figuras agregadoras dentro das empresas”. O levantamento ainda revelou que 49,5% das pessoas disseram que funcionários com qualidade de líder na equipe proporcionam um aumento da produtividade, seguido pela retenção de talentos com 25,4%. “Conseguir comunicar, compartilhar e envolver a equipe nos sonhos e objetivos faz com que o sentimento de pertencer e contribuir para a missão da empresa se fortaleça“, define.

FONTE: Techlider

quinta-feira, 17 de maio de 2012

BH terá CPI para investigar comércio irregular de gás de cozinha

Aconteceu nesta última terça-feira (15/5) na Câmara Municipal de Belo Horizonte (MG) a 1ª audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor para tratar do comércio irregular de GLP com , vereadores, Agência Nacional do Petróleo (ANP), Prefeitura, Corpo de Bombeiros, PROCON Estadual , entidades representativas , empresários , trabalhadores do setor . Ao final, a vereadora Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), anunciou que irá requerer a instalação de uma CPI para apurar o comércio irregular do produto na cidade.

A vereadora Scarpelli, que é a vice-presidente da Comissão, lembrou que a audiência se fez necessária, pois no mês de março, em encontro promovido pelo Ministério Público, alguns pontos não teriam sido satisfatoriamente esclarecidos, já que os representantes do segmento de GLP denunciaram a existência da comercialização ilegal de gás no município. A vereadora questionou ainda a enorme diferença de preços entre o valor cobrado nas distribuidoras, estável desde 2003, e o preço final ao consumidor nos depósitos, que pode chegar a cinco vezes mais.

“ Realmente o preço gás não aumenta na fonte. Entretanto, o governo não abre mão dos seus impostos, motivo pelo qual o gás continua aumentando”, disse Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás.

A CPI, terá o apoio dos vereadores Sílvia Helena (PPS) e do vereador Carlúcio Gonçalves (PR), terá dentre outras , a função de apurar como vem sendo feita a fiscalização da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros sobre essas revendas clandestinas e quem fomenta e abastece os pontos clandestinos , que continuam vendendo botijões livremente na cidade, burlando as leis e prejudicando o revendedor honesto .

“Queremos saber quem é conivente e quem está ganhando com isso”, afirmou Scarpelli, que criticou ainda a cartelizarão do setor. Sílvia Helena lembrou a importância de medidas educativas e conscientização da sociedade sobre a questão, estimulando a consciência crítica e a fiscalização da atividade por parte da população, enquanto Carlúcio apontou o problema da substituição de botijões em mau estado de conservação.

O presidente da Asmirg, o senhor Alexandre Borjaili distribuiu para os membros da mesa, relatório, que segundo ele comprovavam os aumentos abusivos por parte das distribuidoras.

O presidente do Sirtgas, o senhor Nelson Ziviani , alertou para as revendas que estão entrando no mercado, porém não estão contribuindo de forma objetiva para a melhora do setor

CONCORRÊNCIA DESLEAL

O superintendente de Fiscalização do Abastecimento da ANP, Carlos Orlando da Silva, explicou que a venda de gás liquefeito de petróleo (GLP) somente pode ser feita por empresas autorizadas pela agência, que exige a posse de inscrição estadual, alvará da Prefeitura e certificado do Corpo de Bombeiros, além do cumprimento das diversas normas de segurança estabelecidas.

Para o chefe do escritório regional da ANP em BH, Oiama Paganini Guerra, a regularização da atividade desses estabelecimentos é uma responsabilidade de todos esses órgãos, sendo fundamental a participação das prefeituras e governos estaduais, Ministério Público, Procons e sociedade civil no combate à comercialização ilegal do gás de cozinha, mediante ações de fiscalização e encaminhamento de denúncias.

O presidente da IJ Assessoria Gás GLP, Jose Antonio Borges, alertou quando ao MEI ( Micro Empreendedor Individual), onde os empresários recebem código para tirar o alvará municipal e vender gás de cozinha sem passar pela chancela da ANP.

Após discussão de alguns aspectos técnicos e econômicos do funcionamento do sistema, que inclui a agência reguladora, distribuidoras e revendedoras, e considerações sobre o programa de requalificação dos botijões, imposto pela ANP, os participantes foram unânimes em relação à necessidade de regularização da atividade, já que o GLP, consumido em 95% dos lares brasileiros, é um produto altamente inflamável e seu manejo inadequado representa um risco constante para a população.

Além dos sérios riscos aos usuários e das condições inadequadas de armazenamento e transporte, o promotor de justiça do Procon Estadual, Amauri Artimos da Matta, ressaltou a concorrência desleal praticada pelos clandestinos, já que não arcam com os custos necessários para o cumprimento dos requisitos de segurança e as exigências da legislação, além dos tributos e taxas devidas pelo exercício da atividade.

A gerente Elcimara Oliveira, que representou a Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana, afirmou que atualmente a solicitação de alvará de localização à Prefeitura é feita por meio da internet e a concessão se baseia na Lei de Uso e Ocupação do Solo, que impõe restrições a atividades de alto risco. Ela explicou que os requisitos da legislação impedem a instalação de revenda de gás nas vilas e aglomerados da capital, e que a fiscalização dos estabelecimentos está a cargo da Secretaria Municipal de Fiscalização.

NOVA LEGISLAÇÃO

Ao final, Maria Lúcia Scarpelli ressaltou a relevância de se criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, já que trata-se de um serviço de utilidade pública e de alto risco. Ela convidou todos os órgãos e entidades presentes a acompanhar e contribuir com as atividades da CPI, cujo requerimento ela espera que seja acatado pela presidência da Casa, dando continuidade à discussão dos pontos considerados na audiência, apresentando denúncias e sugestões para o desenvolvimentos dos trabalhos.

A Comissão também pretende utilizar o resultado das apurações para subsidiar a elaboração de uma legislação municipal que garanta maior organização ao setor. “Queremos que as revendas ilegais saiam do mercado ou, se desejarem continuar, que se regularizem”, ressaltou a parlamentar.

PARTICIPANTES

Também participaram do debate e foram convidados a contribuir com a Comissão o presidente da Associação Brasileira de Gás Liquefeito de Petróleo (Asmirg-BR), Alexandre Borjaili; o presidente da IJ Assessoria em GLP, José Antônio Borges; o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), Sergio Bandeira de Mello; o diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo em Minas Gerais, José Eustáquio de Castro; a coordenadora do Procon Assembleia, Margareth Cintra; o responsável pela regional BH do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Minas Gerais (IPEM-MG), Anderson Rogério da Rocha; além do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, representado pelo Tenente Gonçalves.

FONTE: IJ Assessoria

17 de maio – Dia Internacional da Internet

Número de usuários da rede mundial cresceu 800% em apenas 12 anos.


Hoje (quinta-feira), dia 17 de maio, o mundo celebra o DIA INTERNACIONAL DA INTERNET. A rede mundial de computadores surgiu em um dos momentos mais tensos do século passado, rodeada por segredos de Estado, para se transformar em uma ferramenta que poderia decidir os rumos da Guerra Fria entre Estados Unidos e, a então, União Soviética. Quatro décadas se passaram e o que era guardado a sete chaves virou um dos principais expoentes de uma nova era: a sociedade da informação. A transmissão de dados com conhecimento a baixo custo e em velocidade e quantidade antes inimagináveis ocorreu aliada ao intenso uso das novas tecnologias de informação e comunicação.

Para se ter ideia da importância da rede mundial de computadores, a União Internacional de Telecomunicações (UIT) divulgou que o número de usuários chegou a dois bilhões, cerca de 30% da população mundial. No ano de 2000, o planeta tinha “apenas” 250 milhões de internautas, representando um crescimento assustador de 800% num período de 12 anos.

O diretor presidente da empresa mineira de inteligência digital Web Consult Leonardo Bortoletto afirma que a rede mundial de computadores representou um novo ciclo para a humanidade, semelhante a outros fatos da história, como as revoluções francesa e industrial.

“O surgimento dessa ferramenta representou uma nova revolução em todos os setores e, principalmente, no comportamento humano. Atualmente, as pessoas passam muito tempo conectadas, as empresas estão valorizando as negociações online e, até segmentos tradicionais, como a Enciclopédia Britânica, estão investindo exclusivamente no mundo virtual. A digitalização chega como uma tendência comportamental, não apenas para profissionais, mas, também, começa a alterar, de maneira profunda, a dinâmica dos negócios a longo prazo Inevitavelmente, as organizações passarão por esse processo”, avalia Bortoletto.

O Brasil está cada vez mais inserido nesse cenário. Uma pesquisa do comScore destaca o país como o 7º maior mercado de e-commerce do mundo, atrás de China, Estados Unidos, Japão, Rússia, Alemanha e Índia. Conforme dados desse instituto, 46,3 milhões de pessoas com mais de 15 anos acessaram a internet pelo computador de casa ou do trabalho em 2011, um crescimento de 16% em relação a 2010.

“Os brasileiros passaram 26,7 horas, em média, navegando na web em dezembro de 2011. As categorias mais visitadas foram os portais, seguidos por redes sociais. O destaque nessa última categoria foi o Facebook, liderando o número de visitantes – 36,1 milhões em dezembro de 2011 – e no tempo gasto pelos usuários, que passaram 4,8 horas, em média, na plataforma”, comenta Bortoletto.

As redes sociais também fazem sucesso entre os brasileiros, uma vez que, no Facebook, plataforma com o maior número de usuários no mundo, o Brasil representa o 4º lugar entre os que possuem mais pessoas conectadas, ou seja, cerca de 38 milhões, conforme dados do Socialbakers. Em outras plataformas, como o Twitter, Orkut, Linkededin e blogs, os brasileiros também são destaques, ocupando o top 5 de usuários.

A internet também está revolucionando a maneira de se fazer negócios. O chamado e-commerce cresce no mundo inteiro, incluindo o Brasil, onde conquista cada vez mais adeptos. “Com um aumento entre 20% e 40% ao ano, desde 2005, o comércio eletrônico brasileiro ganha destaque na economia. Em 2011, as vendas pela internet cresceram 26% em relação a 2010, movimentando R$ 18,7 bilhões. A previsão para este ano também é otimista, cerca de 25% a mais que no ano passado”, revela o diretor de marketing da JN2 e-commerce solutions, Leonardo Neves.

FONTE: Techlider

Inclusão digital necessita de educação básica, fiz FGV

RIO DE JANEIRO – A inclusão social no Brasil vem ganhando fôlego nos últimos dez anos, e computadores com acesso à internet têm sido um dos bens de consumo que mais vendem ultimamente. A conclusão é do coordenador do Mapa da Inclusão Social no Brasil, Marcelo Néri, divulgada no último dia 16.

Mas, para Néri, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), não basta subsidiar computadores e abrir centros públicos de acesso à internet. É preciso mostrar às pessoas a importância da internet e ensiná-las a usar a rede. “A taxa de pessoas com internet em casa têm evoluído ao longo do tempo e, em oito anos, passou de 8% (em 2001) para 28% (2009).

Agora, já está em 33%. O que a pesquisa identifica é que não basta ter renda para participar do mundo digital. A falta de educação aparece como os dois principais motivos pelos quais as pessoas não se incluem digitalmente. Sem educação básica de qualidade, não há inclusão digital via computador”.

A partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa aponta que 33,14% da população disseram não acessar a internet porque não consideram necessário ou não quiseram, e 31,45% não sabiam utilizá-la.

“As chances de uma pessoa com nível superior acessar a internet é 100 vezes maior do que as de um analfabeto”, comentou Neri, que destacou que, no entanto, a renda é também uma variável importante, visto que os cinco municípios com maior taxa de inclusão social são aqueles com maior concentração da classe AB – com renda familiar acima de R$ 7.450.

A chance de acesso da classe AB é 11,8 vezes superior à da classe E (renda de R$ 1.085 a R$ 7.450) e 4,5 vezes à da classe C (até R$ 1.085). As regiões mais pobres registram a maior quantidade de lan houses e o menor acesso à banda larga. As metrópoles apresentam 50% mais chances de acesso à web do que as demais áreas urbanas. Na área rural, o valor para o acesso à rede é 4,5 vezes maior devido à dificuldade de oferta de infraestrutura em áreas de população dispersa.

A idade também é fator relevante para o resultado geral da pesquisa, pois a maioria da população que acessa a internet é composta por jovens e adolescentes.

A partir dos dados, o Mapa da Inclusão Social aponta uma necessidade de o Estado massificar o acesso à banda larga, visto que as concessionárias de telefonia não têm interesse em levar o serviço ao interior do Brasil. O crescimento acelerado da banda larga tem ocorrido, sobretudo, em municípios com maior potencial econômico.

O estudo sugere também que o Poder Público crie mais espaços comunitários de inclusão digital para diminuir os prejuízos gerados pelo lixo eletrônico e socializar o custo de acesso à rede. “O computador pessoal gera lixo. Se você der um computador por criança terá que repor esse computador rapidamente e a taxa de obsolescência tecnológica é enorme”, lembrou.

FONTE: INFO

terça-feira, 15 de maio de 2012

Fotos de Carolina Dieckmann já foram vistas 8 milhões de vezes

Páginas com a atriz sem roupa são apagadas com o tempo, mas ainda estão espalhadas pela internet.

Cerca de 50 mil endereços diferentes com 8 milhões de visualizações únicas em cinco dias. Esses são alguns dos números do vazamento de fotos íntimas de Carolina Dieckmann, ocorrido na última semana, de acordo com o G1.

Ao jogar os termos na pesquisa do Google, mais de 1,5 milhão de resultados aparecem no site. Tirando notícias e comentários sobre o tema, 50 mil páginas continham as fotos originais ou modificadas com aplicativos de edição de imagem para censurar a nudez da atriz. Os números ainda podem ser maiores, já que downloads via P2P (como torrent, por exemplo) não foram considerados.

A partir de agora, entretanto, os acessos devem cair: os hackers responsáveis pela invasão já foram presos e vários servidores de imagem e links contendo as imagens foram notificados ou retirados do ar. Ainda assim, segundo o Safernet, dificilmente as fotos serão apagadas “para sempre” da internet, já que alguém sempre mantém o conteúdo no computador.

* Com informações G1
FONTE: Tecmundo

Apenas 33% dos lares brasileiros possuem acesso à internet

Será publicado nos próximos dias o estudo “Mapa da Inclusão Digital”, desenvolvido em parceria pela FGV-RJ e a Fundaçao Telefônica. Entre as descobertas, destaque para o fato de que 33% das casas brasileiras têm acesso à internet.

O resultado deixa o país em 63º lugar entre as 158 nações mapeadas. A liderança do ranking é da Islândia, com 94% dos domicílios concectados, índice equivalente ao do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro.

De acordo com o estudo, a cidade de São Caetano é a que tem maior índice do país de acesso à internet em casa, com 69%. Na outra ponta da tabela aparece Aroeiras, no Piauí, em que o percentual é zero.

(AdNews)
FONTE: Techlider

Prazer nas redes sociais é semelhante ao obtido com sexo e comida

Publicar comentários sobre diferentes temas nas redes sociais provoca um prazer no cérebro semelhante ao obtido com a comida e o sexo, concluiu um estudo publicado nos Estados Unidos.

Falar sobre si próprio libera dopamina, substância química vinculada aos sentimentos de prazer ou à antecipação de uma recompensa, destacou o estudo, realizado por neurologistas e publicado na edição de 7 de maio das Atas da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos --PNAS, na sigla em inglês.

Segundo os cientistas, a maioria das pessoas dedica de 30% a 40% de seu discurso a "informar aos outros sobre suas próprias experiências subjetivas", mas, nos meios sociais, esse percentual chega a 80%.

"As pessoas fazem confidências tão voluntariamente porque falar de si próprio é, em si, um ato com determinado valor, como são as atividades que geram uma recompensa imediata, como comer ou fazer amor", explicaram os pesquisadores.

O estudo, que não mencionou o Facebook especificamente, se concentrou na resposta do cérebro das pessoas "à oportunidade de comunicar seus pensamentos e sentimentos aos demais".

"À medida que os seres humanos são motivados a revelar o que pensam, a oportunidade de divulgar o que se pensa é vivida como uma forte forma de recompensa subjetiva", escreveram Diana Tamir e Jason Mitchell, do laboratório de neurociência da Universidade de Harvard, em Massachusetts.

Segundo os cientistas, o estudo sustenta a ideia de que os seres humanos, assim como fazem alguns outros primatas, deixam de lado algumas recompensas para obter uma forte resposta cerebral.

O estudo ofereceu aos participantes da pesquisa uma recompensa em dinheiro para responder a algumas questões factuais sobre coisas que observavam e uma recompensa menor para dar seus próprios pontos de vista sobre um tema.

Em muitos casos, os participantes preferiram uma recompensa menor a fim de poder falar de si próprio.

"Assim como os macacos estão dispostos a renunciar a recompensas para ver seus companheiros de grupo dominantes, e os estudantes universitários, a pagar para ver membros atraentes do sexo oposto, os participantes do estudo se mostraram dispostos a renunciar ao dinheiro para falar de si próprio", destacaram os cientistas.

FONTE: Folha.com

Brasília inaugura ponto de ônibus com internet

BRASÍLIA - A partir desta terça-feira (15), os moradores de Brasília vão poder acessar internet de graça em três paradas de ônibus da capital. A iniciativa é do Açougue Cultural T-Bone, que desde 2007 disponibiliza livros nas paradas de ônibus para acesso livre da população.

O projeto, que inicialmente estará nas paradas do Setor Bancário Sul, 512 Norte e 712 Norte, inclui um computador com acesso à internet que poderá ser usado a qualquer hora do dia e também o acesso à rede por meio de rede sem fio (wi-fi), com velocidade de 10 megabits por segundo, que pode ser usada em computadores portáteis ou smartphones.

O fundador do Açougue Cultural, Luiz Amorim, explica que os equipamentos foram desenvolvidos especialmente para ficarem nas paradas de ônibus, e serão fixos, com todos os requisitos de segurança para evitar vandalismos. Mas ele acredita que não haverá esse tipo de problema. “Foi desenvolvido um equipamento próprio para as paradas, com o maior cuidado para ter uma duração. Mas trabalhamos no modelo da biblioteca cultural, que é a cidadania e a confiança no cidadão”.

Os computadores terão tela sensível ao toque e o acesso à internet, que não vai precisar de senha, deve cobrir um raio de 1 quilômetro de distância do ponto de ônibus.

A instalação dos três equipamentos, além de oito estantes de livros iluminadas em outras paradas, custou R$ 120 mil e foi financiada pela Fundação Banco do Brasil, parceira do projeto. A expectativa, segundo Amorim, é colocar computadores em outras paradas “em um futuro próximo”.

FONTE: INFO

RJ terá 20% das vagas em concursos para negros e índios

RIO DE JANEIRO - A cidade do Rio de Janeiro vai reservar 20% das vagas oferecidas em concursos públicos para negros e índios. O projeto de Lei 1.081-A/2011 foi sancionado hoje (14) pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes.

O projeto prevê que os próximos editais de concursos públicos para o preenchimento de vagas para cargos efetivos do Poder Executivo e das entidades da administração indireta em diferentes setores do município, deverão disponibilizar esse percentual de vagas para essas duas etnias. A medida vale somente para editais de concursos que serão lançados após a sanção da lei, que terá um prazo de validade de dez anos a partir de sua publicação.

De acordo com a lei, a reserva de vagas deverá constar em todos o concursos públicos feitos pela prefeitura do Rio, onde caberá a entidade responsável fornecer aos candidatos as regras gerais estabelecidas no edital, assim como fazer constar todas as informações necessárias para os candidatos interessados. Para ter direito ao benefício, caberá ao candidato informar se é negro ou índio no ato da inscrição.

Para Eduardo Paes, a partir da criação da Lei de Cotas, as oportunidades serão igualadas. Segundo ele, sua sanção representa a superação de um atraso, já que em algumas cidades do país essa lei já está em vigor.

"Essa lei passa a valer imediatamente para os próximos concursos da prefeitura, igualando as oportunidades. Estamos fazendo com atraso, uma coisa para a gente ter vergonha. Que bom que a gente supera esse atraso histórico”.

O projeto prevê ainda que caso o número de vagas reservado para essas duas etnias não seja preenchido, as oportunidades serão redistribuídas para os candidatos não cotistas, observando a ordem de classificação. A secretaria municipal de Assistência Social ficará responsável pelo envio de relatórios do resultado dos concursos a cada dois anos. Esses documentos serão analisados pelo prefeito, que poderá ou não prorrogar a validade da lei.

A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) ressaltou que a medida servirá como estímulo para outros municípios do Rio de Janeiro. Para ela, o sistema de cotas para os serviços públicos não apenas estimulará esses candidatos, como também garantirá uma igualdade de oportunidades para a população negra e indígena.

“Eu acho que é uma medida que não só vai estimular outros municípios como também essa cobertura para que haja igualdade de oportunidades deu um grande passo para a cidade do Rio. Na medida em que a política de cotas chega, ela chega também com qualidade, porque os negros e índios que disputarão essas vagas, têm apenas um percentual garantido, mas eles têm que fazer tanto quando os demais candidatos”.

FONTE: INFO

Maiores sonhos de consumo dos brasileiros são celulares, tablets e notebooks

Em relação à compra de celulares, a preferência é pelo pagamento à vista. Tablet e notebook, a prazo, revela pesquisa da Acrefi.

Pesquisa inédita realizada pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) em conjunto com o Instituto Data Popular revela que os três produtos mais desejados pelos brasileiros em 2012 são respectivamente: celular (37 milhões de pessoas), notebook (32,4 milhões) e tablet (25,6 milhões). A pesquisa intitulada "Desejos de Consumo do Brasileiro em 2012" - Acrefi-Data Popular foi realizada entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, com 1019 entrevistados de todo o País.

"Quanto às formas de pagamento, a maioria prefere parcelar as aquisições de notebooks e tablets. Em relação à compra de celulares, a preferência é pelo pagamento à vista.", comenta o economista-chefe da Acrefi, Nicola Tingas.

A pesquisa confirma que a demanda de Crédito de Consumo continua alta no Brasil. De um modo geral, 61% dos brasileiros desejam comprar a prazo em 2012, enquanto 39% declararam querer fazer compras à vista.

“Mesmo com a dificuldade de pagamento de dívidas iniciada a partir da forte contração do ritmo de crescimento da economia em 2011, o brasileiro quer poder continuar a ter um padrão de consumo e de vida mais compatível com o desenvolvimento do país e de sua ascensão em termos de emprego e renda”, diz Tingas.

Em relação às intenções de pagamento à vista versus parcelamento, há diferenças entre as classes emergente (C, D e E) e as classes altas (A e B): enquanto o pagamento a prazo por itens como notebooks, tablets e celulares respondem, respectivamente, por 51,%, 50% e 41,3% das pretensões de compra das classes C, D e E; o indicador de compras a prazo vai, respectivamente, para 59%, 68,9% e 51,3% dos mesmos produtos.

"As classes A e B também pretendem comprar a maioria dos bens a prazo em 2012. Independente da compra ser feita para uso individual ou familiar. Apenas para os casos de fogão e jogo de quarto, pagamento à vista é o preferido", afirma o diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles.

FONTE: PCWorld

domingo, 13 de maio de 2012

Competência de crimes cometidos pela web é estadual

Se um crime ofende bens de caráter pessoal, por mais que tenha sido cometido pela internet, a competência para julgá-lo é da Justiça Estadual. De acordo com entendimento da 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, a Justiça Federal só deve agir se o crime ofende a “bens, serviços ou interesses da União” ou esteja previsto em tratados internacionais dos quais o Brasil seja signatário.

A decisão é do ministro Marco Aurélio Bellizze, relator de um Conflito de Competência instaurado entre a 1ª Vara Federal de Sergipe e o Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de São Cristóvão, no mesmo estado. O Juizado Especial recebeu uma denúncia de crimes de calúnia (artigo 140 do Código Penal) cometidos nas redes sociais Orkut e Twitter, mas disse não ter competência para julgá-lo, encaminhando-o para a vara federal de Sergipe.

O juiz de São Cristóvão afirmou que, como ambos os sites ficam hospedados em servidores espalhados por diversos países do mundo, quem deve tratar de assuntos ligados a eles é a Justiça Federal, e encaminhou os autos. “O Orkut e o Twitter são sítios de relacionamento internacionais, sendo possível que qualquer pessoa dele integrante acesse os dados constantes da página em qualquer lugar do mundo, circunstância que, por si só, é suficiente para a caracterização da transnacionalidade necessária à determinação da Justiça Federal”, disse o juiz de São Cristóvão.

A vara de Sergipe, então, encaminhou o Conflito de Competência ao STJ. O ministro Bellizze rejeitou a interpretação do Juizado Especial de São Cristóvão, pois o fato de o crime ter sido cometido pela internet não traz consigo a competência da Justiça Federal. “Na hipótese dos autos, contudo, verifica-se que as ofensas possuem caráter exclusivamente pessoal, tendo sido supostamente praticadas pela ex-namorada da vítima, não se subsumindo a ação delituosa a nenhuma das hipóteses elencadas no artigo 109, incisos IV e V, da Constituição Federal, o que evidencia a competência da Justiça Estadual para processar e julgar o feito.”

Os dispositivos citados pelo ministro definem a competência da Justiça Estadual. Conforme explicou Bellizze, a Justiça Federal deve agir em casos de crimes previstos em convenções e tratados internacionais assinados pelo Brasil. No caso de crimes da internet, citou exemplos de mensagens com pornografia infantil, racismo e xenofobia. A competência também é federal se o crime ofende a União ou suas autarquias.

Com essa decisão, aplicou a nascente jurisprudência da corte a respeito do assunto. Em outro Conflito de Competência, a 3ª Seção, sob relatoria do ministro Og Fernandes, decidiu de forma semelhante: os crimes cometidos pela internet só são de competência da Justiça Federal se descritos no artigo 109 da Constituição Federal.

FONTE: Consultor Jurídico

Internet é considerada muito importante por 82% dos internautas brasileiros

Índice é bem maior que o obtido por outros meios, como TV (50%), jornal (37%) e revista (24%). Oito em cada dez usuários acessam a rede mais de uma vez por dia.

A Internet caiu no gosto do brasileiro. Dos 80 milhões de internautas do País, 82% a consideram um meio de comunicação muito importante, segundo pesquisa elaborada pela Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil) em parceria com o instituto comScore. O índice supera em muito o alcançado por outros veículos, como TV (50%), jornal (37%), rádio (28%) e revista (24%).

O grau de relevância da Internet reflete no tempo gasto com ela: 36% disseram utilizá-la por mais de 14 horas semanalmente. O número cai para 25% em relação à TV, 16% quanto ao rádio, 11% nas revistas e 10% nos jornais.

A web não atingiu tal popularidade apenas por sua utilidade para trabalhar ou para se informar. Questionados sobre o que fariam caso tivessem 15 minutos livres, 62% escolheram alguma atividade relacionada a ela. Curiosamente, a faixa de idade mais jovem (de 15 a 25 anos) foi onde seu domínio foi menor: 54%, mas ainda o triplo da segunda colocada, o videogame, com 18%. Entre os entrevistados com idade entre 45 e 54 anos, o número obtido pela rede mundial sobe para 68%.

Oito de cada dez pessoas disseram acessar a Internet mais de uma vez por dia. O dektop ainda é o principal meio, tendo sido citado por 77% das pessoas. O notebook foi mencionado por 59% delas e o smartphone, por 40%. O iPad atingiu 15%, pouco atrás de todos os outros tablets juntos, que conseguiram 16%.

A maioria dos brasileiros (62%) adota mais de um aparelho para se conectar. Outra descoberta interessante, já investigada em outros estudos, é que 61% costuma utilizá-la ao mesmo tempo em que assiste TV – 29% responderam “sempre” e 32%, “frequentemente”. Apenas 11% afirmaram jamais fazer isso.

Para a pesquisa, a IAB Brasil reuniu as respostas, enviadas por e-mail, de 2075 internautas do Brasil. O período compreendido é de 6 a 14 de fevereiro e a margem de erro é de 2,15 pontos percentuais, para mais ou para menos.

FONTE: IDGNow

Como lidar com assédio sexual no trabalho?

SÃO PAULO – De um olhar mais demorado até um quadro de assédio sexual nem sempre há um longo percurso. Talvez por isso mesmo, de acordo com pesquisa recente, este tipo de fato seja mais comum do que se imagina no ambiente de trabalho.

Segundo levantamento feito pelo site Trabalhando.com, 32% das mulheres entrevistadas já foram vítimas de algum tipo de assédio sexual. Do total de pessoas que afirmaram sofrer assédio sexual, 20% são homens.

“Conceitualmente, assédio sexual é a concessão de vantagens e envolve uma relação de poder. Por isso, fala-se muito de assédio sexual no sentido vertical: do chefe em direção ao subordinado”, afirma Paulo Sérgio João, professor de Direito do Trabalho da Fundação Getúlio Vargas.

Mas, de acordo com especialistas, o assédio sexual pode acontecer em qualquer tipo de relação profissional – independente da posição na hierarquia. “O assédio sexual nada mais é do que uma pessoa se valendo de sua condição de cargo ou função para constranger alguém com intuito de obter um favorecimento sexual”, afirma Fernando Borges, advogado especializado em Direito empresarial e sócio do Manhães Moreira Advogados Associados.

Em outros termos, assédio sexual sempre acontece no ambiente de trabalho e pressupõe chantagem com vistas a um favorecimento sexual. Com isso, se em troca de uma relação amorosa, algum colega de trabalho ou o chefe ameaça ou faz promessas relacionadas à carreira, isto pode ser configurado como assédio sexual.

Agora, no Brasil, cantadas ou abraços mais demorados, por exemplo, não entram nesta categoria de crime. Mas se geraram algum constrangimento podem ser enquadrados como crimes contra a honra, por exemplo.

COMO A LEI PUNE?

A pena para quem comete assédio sexual varia entre pagamento de multa e indenização até 1 a 2 anos de prisão.

O QUE FAZER?

De acordo com Renato Grinberg, CEO da Trabalhando.com, a primeira reação ao assédio sexual deve ser conversar com a pessoa que está constrangendo. “Diga que aquilo que está incomodando. Muitas vezes, o assédio sexual é uma questão de interpretação”, diz o especialista.

Se o problema persistir, entre em contato com a área de recursos humanos da empresa. “Se a companhia não tiver, informe um colega de trabalho”, diz Borges. E, se o caso for mesmo assédio sexual, busque apoio jurídico.

FONTE: INFO

E-mail completa trinta anos

Primeira mensagem eletrônica foi enviada em 1965 pelo MIT. Hoje, é considerado um dos principais meios de comunicação. Veja a trajetória do serviço.

"E-mail" é um termo cunhado em 1982 e hoje, 30 anos depois, é uma das ferramentas mais utilizadas no dia a dia pessoal e profissional. Existem atualmente mais de 1,880 milhão de usuários que enviam e recebem cerca de 294 milhões de correios eletrônicos por dia. Destes, cerca de 90% é considerado spam, mas esse número está caindo nos últimos anos com a evolução de tecnologias para evitar a prática.

"As características de comunicação textual e assíncrona, e a capacidade de comunicação de um para muitos facilitou a propagação do e-mail. Com a evolução do serviço, tem-se incorporando novos recursos que facilitam a organização das mensagens, integração de mensagens com redes sociais, ou acesso ao e-mail a partir de dispositivos móveis”, aponta a Nexica, empresa de hosting. Veja abaixo uma breve trajetória do serviço.

A primeira mensagem eletrônica foi enviada em 1965, quando o Massachusetts Institute of Tecnhnology (MIT) introduziu o que viria a ser o primeiro e-mail da história, que estabeleceu as bases em 1977 para propor o RFC 733 como o protocolo padrão para envio de e-mail por meio da internet.

Em 1989, a IBM lançou o Lotus Notes 1.0, apenas um ano antes do início de ataques de spam. Em 1992, a Microsoft passou a comercializar o que é hoje uma das plataformas mais populares em empresas de todo o mundo: o Outlook.

O Hotmail, o primeiro serviço na nuvem, chegou em 1996, e a capacidade de incorporar múltiplas contas do Outlook aconteceu em 2003. Em 2007, um novo ator ingressou nessa cadeia. Foi o ano em que a Google anunciou o Gmail. De lá para cá, a gigante de buscas tem proliferado todos os tipos de provedores de e-mail em nuvem, e alimentado o acesso ao correio eletrônico a partir de smartphones e tablets.

E o que o futuro do e-mail espera? Daqui vinte anos poderemos avaliar a evolução dessa ferramenta.

FONTE: Computerworld

Empresas perdem US$ 2 bi por ano por não terem presença digital

O uso da internet como plataforma para o comércio nos países emergentes, realidade entre a maioria das grandes companhias, precisa crescer com urgência entre as pequenas e médias empresas (PMEs), segundo a diretora do Google para a América Latina, Adriana Noreña. De acordo com estimativa da empresa, a cada ano as PMEs latinas deixam de ganhar US$ 2 bilhões por não estarem presentes na rede.

“Ter uma presença digital é um investimento pequeno que nem todas companhias perceberam que é essencial”, afirma Adriana. No Brasil, por exemplo, menos de 15% das PMEs – indústrias com menos de 500 funcionários e empresas de serviço ou comércio com menos de 100 empregados – disputam consumidores nas redes, de acordo com dados de estudo da consultoria McKinsey.

Adriana afirma que a região terá como desafio para os próximos anos se igualar aos índices de comércio eletrônico de países desenvolvidos, como os EUA. O valor do e-commerce para as PMEs os Estados Unidos é de 1,4% do produzido pelo setor, contra 0,3% na América Latina. O Brasil, com 0,6% está acima da média dos países vizinhos, mas ainda distante das pequenas e médias empresas americanas.

Por conta dessa janela de oportunidade, a região deve ser, ao lado de países emergentes da Ásia, a principal força para o crescimento da economia da rede em todo o mundo. O estímulo, segundo Adriana, está no exemplo das empresas que já utilizam a internet como catalizador. Segundo estudo do Boston Consulting Group, que avaliou resultados de 4,7 mil empresas nos 20 maiores países do mundo, em média as PMEs brasileiras com presença online tiveram crescimento total de vendas de 20% nos últimos três anos, oito pontos percentuais acima das que não investem na rede.

A diferença é ainda maior em países desenvolvidos: na Alemanha, houve crescimento de vendas de 18% entre as PMEs “digitalizadas”, contra apenas 4% entre as outras. Nos EUA, as pequenas e médias que estão na rede cresceram 10% em vendas, enquanto quem está fora da rede apurou queda de 5% nos últimos três anos.

O volume de vendas é apenas um dos fatores que devem estimular as pequenas e médias empresas a entrarem na rede. O estudo da McKinsey mostra que no México, por exemplo, além do crescimento nove vezes maior entre as companhias online, há um corte médio de 5% nos custos e aumento de 16% na produtividade.

A responsabilidade pelo atraso da América Latina na presença online em relação a países mais desenvolvidos se deve, de acordo com a representante do Google, não apenas a questões de burocracia por parte de políticas públicas ou falhas de estrutura física de rede.

“Precisamos desenvolver a cultura da internet nesses países, há uma necessidade de mais criação de conteúdo local em muitas áreas, além da implementação de um ecossistema que estimule o investimento na rede”, afirma.

(Terra)
FONTE: Techlider

Ataques maliciosos aumentam em 81%

O ISTR também revela que Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México estão entre os países com as ameaças de maior risco na América Latina.

A Symantec Corp. anunciou hoje, 03, os resultados do seu Relatório sobre Ameaças à Segurança na Internet, Volume 17. O Estudo mostra que, apesar de o número de vulnerabilidades ter caído 20 por cento, o número de ataques maliciosos subiu rapidamente 81 por cento. Além disso, o relatório destaca que ataques direcionados avançados estão se espalhando por organizações de todos os tamanhos e entre vários tipos de profissionais; que as violações de dados estão aumentando e que os invasores estão se concentrando em ameaças para dispositivos móveis.

ATAQUES MALICIOSOS CONTINUAM CRESCENDO RAPIDAMENTE
A Symantec bloqueou mais de 5,5 milhões ataques maliciosos em 2011, um aumento de 81 por cento em relação ao ano anterior. Além disso, o número de variantes de malware exclusivo aumentou para 403 milhões e o número de ataques Web bloqueados por dia cresceu 36 por cento.

Paralelamente, os níveis de spam caíram consideravelmente e as novas vulnerabilidades descobertas diminuíram 20 por cento. Essas estatísticas, em comparação com o contínuo crescimento de malware, desenham um cenário interessante. Os invasores têm adotado toolkits para ataques, fáceis de usar, para explorar com eficiência as vulnerabilidades existentes. Indo além do spam, os cibercriminosos estão se voltando agora para as redes sociais para lançar seus ataques. A própria natureza dessas redes faz o usuário supor incorretamente que não está em risco e os invasores estão usando esses sites para atacar novas vítimas. Devido às técnicas de engenharia social e à natureza viral das redes sociais, é muito mais fácil para as ameaças se propagarem de uma pessoa para outra.

ATAQUES DIRECIONADOS AVANÇADOS SE ESPALHAM POR ORGANIZAÇÕES DE TODOS OS TAMANHOS
Os ataques direcionados estão aumentando, com o volume diário crescendo de 77 para 82, de acordo com números do final de 2011. São utilizados engenharia social e malware personalizado para ter acesso não autorizado a informações confidenciais. Esses ataques avançados concentravam-se tradicionalmente no setor público e governos. No entanto, em 2011 o alvo dos ataques se diversificou e já não se limita a organizações de grande porte.

Mais de 50 por cento destes ataques tiveram como alvo empresas com menos de 2.500 funcionários e quase 18 por cento se voltaram para empresas com menos de 250 funcionários. Essas organizações podem ter sido alvo porque estão na cadeia de suprimentos ou no ecossistema de parceiros de uma grande companhia e porque estão menos protegidas. Além disso, 58 por cento dos ataques agora miram não executivos, isto é, funcionários em outras funções, como recursos humanos, vendas e relações públicas. Indivíduos nesses cargos podem não ter acesso direto às informações, mas servir como um link direto para dentro da empresa. Eles também são fáceis de serem identificados on-line pelos invasores e estão sendo usados para aceitar solicitações proativas e anexos de fontes desconhecidas.

AUMENTO DE VIOLAÇÕES DE DADOS E DISPOSITIVOS PERDIDOS PREOCUPAM
Aproximadamente 1,1 milhão de identidades foram roubadas em média devido à violação de dados em 2011, um aumento dramático em relação à quantidade vista em qualquer outro ano. Atividades de hackers foram a maior ameaça, expondo 187 milhões de identidades em 2011 – o maior número para qualquer tipo de violação no ano passado. No entanto, a causa mais frequente de violação de dados que pode ter facilitado o roubo de identidades foi o roubo ou perda de computadores ou outro meio no qual os dados estavam armazenados ou transmitidos, como smartphones, dispositivos USB ou dispositivos de backup. Essas violações relacionadas com roubo ou perda expuseram 18,5 milhões de identidades.

Com tablets e smartphones continuando a superar as vendas de PCs, mais informações confidenciais estarão disponíveis nos dispositivos móveis. Os funcionários estão trazendo seus smartphones e tablets para o ambiente corporativo mais rapidamente do que muitas organizações estão sendo capazes de proteger e gerenciá-los. Isso pode levar a um aumento de violações de dados, pois a perda de dispositivos móveis representa riscos às informações, caso não estejam devidamente protegidas. De acordo com uma recente pesquisa da Symantec, 50 por cento dos telefones perdidos não serão recuperados e 96 por cento (incluindo os devolvidos) vão experimentar uma violação de dados.

AMEAÇAS MÓVEIS EXPÕEM EMPRESAS E CONSUMIDORES
As vulnerabilidades móveis cresceram 93 por cento em 2011. Ao mesmo tempo, houve um aumento de ameaças cujo alvo foi o sistema operacional Android. Com o número de vulnerabilidades no ambiente móvel crescendo e os autores de malware não apenas reinventando malware existentes para dispositivos móveis, mas criando malware específicos para dispositivos móveis que exploram oportunidades exclusivas desse ambiente, 2011 foi o primeiro ano que em que o malware móvel representou uma ameaça tangível para empresas e consumidores. Essas ameaças são desenvolvidas para atividades como coleta de dados, envio de conteúdo e monitoramento de usuários.

“Em 2011 os cibercriminosos expandiram enormemente seu alcance, com quase 20 por cento dos ataques direcionados tendo agora como alvo empresas com menos de 250 funcionários. Também vimos um grande aumento dos ataques a dispositivos móveis, tornando esses equipamentos uma plataforma viável para os invasores explorarem dados confidenciais. Organizações de todos os portes precisam estar vigilantes em relação à proteção de suas informações”, afirma Stephen Trilling, diretor de tecnologia da Symantec.

Com relação à atividade maliciosa por região, Brasil, Argentina, Colômbia, México e Chile estão entre os países com as ameaças de maior risco na América latina. Foram utilizados como base os dados geográficos sobre várias atividades maliciosas, incluindo relatórios de códigos maliciosos, spams zombies, hospedeiros de phishing, computadores infectados por bots e fontes de ataques de rede coletados pela Symantec. A classificação completa está disponível em: www.symantec.com.br/gin

FONTE: Techlider

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Copa do Mundo de 2014 terá bola com chip

Presidente da FIFA garantiu presença da tecnologia que impede injustiça em gols legais.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, revelou na última sexta-feira, em evento no Canadá, que o chip na bola para indicar se ela ultrapassou ou não a linha do gol será utilizado na Copa das Confederações de 2013 e na Copa do Mundo de 2014, ambas no Brasil.

- Posso dizer que a Copa do Mundo de 2014 e, portanto, já na Copa das Confederações em 2013, vamos usar esse sistema. Não podemos repetir a mesma situação que testemunhamos na partida entre Inglaterra e Alemanha (em 2010) - lembrou o dirigente.

Blatter refere-se ao gol de Lampard (foto) marcado para a seleção da Inglaterra contra a Alemanha, nas oitavas de final, quando a bola entrou mas a arbitragem deixou o jogo seguir. O lance gerou muita revolta dos ingleses, que perderam por 4 a 1 e foram eliminados do Mundial na África.

Na decisão da Copa da Inglaterra, no último sábado, entre Liverpool e Chelsea, outro lance deste tipo aconteceu. O atacante Carroll, do Liverpool, cabeceou para o gol e o goleiro Cech, do Chelsea, conseguiu tirar. Os jogadores do time vermelho comemoraram, mas a arbitragem, acertadamente, não assinalou o gol - a bola não ultrapassou completamente a linha.

FONTE: Lance!

FBI quer lei para grampear empresas de internet

Proposta da agência americana prevê que serviços de comunicação via web e redes sociais instalem sistemas para facilitar vigilância.

O FBI está pedindo a grandes empresas da web que não se oponham a uma proposta de lei para lá de polêmica: a instalação de backdoors [portas para vigilância, em tradução livre] para facilitar a vigilância do governo dos EUA.

De acordo com reportagem do site CNET, oficiais do FBI têm argumentado que as drásticas mudanças na comunicação, com a migração da telefonia por voz para a transmissão de dados via internet, tornou o trabalho de investigação muito mais complexo.

Diante disso, o FBI propôs uma lei obrigando que redes sociais, provedores de serviços VoIP, comunicadores instantâneos e webmails sejam "amigáveis à vigilância eletrônica" (wiretap). O sistema valeria somente para produtos que ultrapassem um certo número de usuários.

O FBI deseja fazer uma emenda a uma lei de 1994, chamada Calea, aplicável somente a empresas de telecom, não de internet.

Potencialmente explosiva em termos de privacidade, a proposta está sendo acompanhada de perto por nomes como Apple, Microsoft, Google, Yahoo e Facebook. Recentemente, propostas de proteção aos direitos autorais [Sopa e Pipa] foram retiradas de votação no Congresso americano após reação global nas redes sociais.

Segundo a CNET, há indícios de que a FTC [órgão que regula as comunicações nos EUA] considera reinterpretar a Calea para que produtos de comunicação via web incluam essas backdoors.

Um porta-voz do FBI disse ao site que "se esse abismo entre a evolução tecnológica e nossa capacidade de vigilância aumentar, há o risco de o governo ficar no escuro, resultando em um risco para a segurança nacional".

Embora tenha sido aprovada pelo Departamento de Justiça dos EUA, a proposta do FBI não encontra grande apoio na Casa Branca - temerosa da repercussão -, prossegue a reportagem.

No entanto, o vice-presidente do país, Joe Biden, demonstrou seu apoio à ideia do FBI quando era Senador - o que pode significar um forte aliado caso a proposta siga adiante.

FONTE: Computerworld

Caso Carolina Dieckmann: Google é notificado para não exibir fotos da atriz nua em suas buscas

Fotos íntimas da atriz estavam hospedadas em sites internacionais.

Na manhã desta segunda feira (07/05), o Google foi notificado pelo advogado da atriz Carolina Dieckmann, Antonio Carlos de Almeida Castro, a não exibir as fotos de sua cliente nua nas buscas. Nas últimas horas, Carolina prestou depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Rio de Janeiro, para dar sua versão sobre o caso do vazamento de 36 fotos em que aparece nua na internet.

Segundo reportagem exibida pela Rede Globo, dois sites que hospedavam as fotos - um na Inglaterra e outro nos Estados Unidos - já tiraram os links do ar. A atriz suspeita que as imagens tenham sido copiadas de seu computador quando o equipamento foi levado para a assistência técnica, há cerca de dois meses.

Carolina vinha sendo chantageada há 1 mês. O detentor das fotos pedia R$ 10 mil para que não as divulgasse na web. O advogado, no entanto, afirma que um inquérito será aberto para descobrir o autor das chantagens. No entanto, ele também pretende julgar os responsáveis pelos sites que hospedaram as imagens: "Todos que dão publicidade ilegal são responsáveis. Nenhum site sério publicou as fotos dela", disse.

“Descobrimos hoje [domingo,6] que o primeiro site que vazou as fotos está hospedado em Londres. Esse é um sistema que eles usam muito. Mandamos um e-mail para o responsável jurídico do site, dizendo que tinha sido furto de imagens, que há uma investigação no Brasil. Eles informaram que assim que ficar comprovado a ofensa contra a atriz eles vão retirar do ar”, afirmou Kakay ao G1 no domingo.

FONTE: Olhar Digital

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Brasil agora é segundo país com mais usuários no Facebook

País ultrapassou a Índia e subiu no pódio, onde já havia lutado com a Indonésia pelo terceiro lugar.

O Brasil superou o número de usuários da Índia e ocupa agora o segundo lugar no ranking de cadastros no Facebook. Nos últimos três meses, o número de cadastrados no FB no Brasil chegou a 46 milhões de usuários, 1 milhão a mais do que no país asiático, de acordo com o site Social Bakers.

Durante o mês de abril, 2,1 milhões de brasileiros aderiram à rede social, resultando em um crescimento de 4,8%. O Brasil já havia superado a Indonésia para ocupar o terceiro lugar do ranking, com 44,6 milhões contra 42,6 milhões de indonésios.

Os Estados Unidos continuam em primeiro lugar e são líderes isolados, com 157 milhões de pessoas registradas. Ainda de acordo com o SB, no quesito penetração o país conta com 50% de usuários ativos, que utilizam o serviço regularmente, enquanto o Brasil possui apenas 23% na mesma categoria.

O FB é a maior rede social do mundo com 900 milhões de cadastrados, e a previsão é de que ultrapasse 1 bilhão já no segundo semestre deste ano.

FONTE: IDGNow

Desktop perde espaço para laptop e tablet

De acordo com IBOPE Inteligência, Dell e Apple lideram as intenções de compra.

A preferência dos consumidores em 2012 será por laptops e tablets. Pesquisa do IBOPE Inteligência, em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), mostra que 32% dos consumidores no mundo todo têm a intenção de comprar um laptop, 24% manifestam a intenção de comprar um tablet e 22% demonstram interesse em adquirir um desktop.

A Dell é a marca preferida tanto para laptops (18%) como para desktops (15%), seguida da Apple (16% e 13%, respectivamente), HP (13% nas duas categorias), Acer (9% e 6%, respectivamente) e Samsung (7% e 6%, respectivamente). No Brasil, Apple e LG dividem as intenções de compra de laptops. Em segundo, empatam Samsung e Dell e, em terceiro, Acer e HP.

No mercado de tablet, a marca criada por Steve Jobs também lidera. Quase metade (47%) dos consumidores pretende adquirir um tablet da Apple. Samsung tem 12% das intenções, Dell, 4%, e Amazon, Sony e RIM/BlackBerry, 3% cada.

Variação – A posse de laptops em 2011 ficou praticamente estável no mundo todo, passando de 60% em 2012 para 59% no ano passado. Já a posse de desktops apresentou queda no mesmo período, de 73% para 68%. No Brasil, em 2011, a posse de desktops foi de 37%, enquanto a de laptops, 16%.

FONTE: Techlider

Sites religiosos têm mais software malicioso que os pornôs, diz estudo

Um estudo, publicado no último dia 30 pela empresa de segurança virtual Symantec, revela que sites de conteúdo religioso apresentam mais software malicioso do que páginas pornográficas.

O estudo revela que, no geral, sites religiosos ideológicos apresentam uma média de malware três vezes maior do que os de conteúdo adulto.

"Nós imaginamos que isso aconteça porque donos de sites pornográficos fazem dinheiro com a internet e, consequentemente, estão mais interessados em manter seus sites livres de malware", explica o estudo.

Os sites de conteúdo adulto ficaram em décimo lugar da lista de páginas mais contaminadas; os de medicina e saúde, em nono lugar; os automobilísticos em oitavo; e os de música e entretenimento, em sétimo.

Entre os mais perigosos ficaram os blogs de comunicação (que incluem os religiosos), em primeiro lugar, sites pessoais, em segundo, e de economia, em terceiro.

O estudo ainda indica que entre 2010 e 2011 o número de infecções aumentou em 81%, enquanto a variedade de malware cresceu 41%.

Em compensação, o estudo também aponta que o volume de spams em e-mail caiu de 62 bilhões em 2010 para 42 bilhões em 2011.

FONTE: Folha.com