quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Brasil sobe em ranking de TI, mas escassez de talento impede avanços maiores

País ocupa, agora, a 39ª posição, mas a burocracia e falta de profissionais qualificados retardaram progresso maior

De acordo com a BBC, o Brasil avançou no ranking de TI, realizado pela Economist Intelligence Unit, o braço de pesquisa e análises da revista The Economist. O investimento em pesquisas e em infraestrutura ajudou o país a subir para a 39ª posição no índice, mas problemas com burocracia e escassez de profissionais de TI qualificados foram fortes empecilhos para que o país tivesse um desempenho melhor.

No ranking, que mede principalmente a competitividade no setor, o Brasil está imediatamente atrás da China e muito à frente de outros países da América Latina, com exceção do Chile, que é o líder regional. "O crescimento da pontuação brasileira na categoria 'pesquisa e desenvolvimento' foi o maior responsável tanto pela evolução na pontuação geral do Brasil, como em sua posição no ranking", disse à BBC Brasil o diretor da BSA no Brasil, Frank Caramuru.

Este quesito, que tem peso maior na pontuação, avalia investimentos públicos e privados, além do número de patentes e valor recebido por royalties em relação ao número de habitantes. Segundo o site, a nota brasileira saltou de 1,6 na primeira edição do estudo, em 2007, para 21,2 na edição deste ano.

Alguns itens da categoria "capital humano" também ajudaram a impulsionar a posição brasileira. O número de formandos nas áreas de ciências e engenharia aumentou, levando o país a ocupar o 8º lugar nessa classificação. No entanto, o Brasil permaneceu estagnado no que diz respeito à qualidade de habilidades tecnológicas, comprovando a escassez de profissionais de TI qualificados para atender a demanda.

Para Caramuru, já se pode falar em uma crise de talento no mercado brasileiro de TI. "A avaliação aponta para a necessidade de um aprimoramento do currículo dos cursos de ciências da computação, bem como de um estímulo a essa opção de carreira entre estudantes", disse. "Hoje estima-se que existam 90 mil vagas não preenchidas neste setor no Brasil, e uma projeção da FGV avalia que, em 2014, esse déficit pode chegar a 800 mil”, completou.

Progressos na "infraestrutura na tecnologia da informação" também trouxeram mais avanços para o cenário brasileiro. Entre os aspectos positivos está a ampliação da telefonia celular, cujo índice de penetração já ultrapassa os 100% (mais de 1 telefone por habitante, na média). Por outro lado, a burocracia no país atrasa a expansão da banda larga e dificulta a absorção de serviços de TI, além de frear a inovação e implantação de TI no Brasil. "Restrições para contratar e demitir são um empecilho especial para o setor de tecnologia e inovação, em que o mercado sofre mudanças constantes e no qual a agilidade de gestão é crucial para se manter a competitividade", comenta Caramuru.

FONTE:
Olhar Digital

Show do Metallica no Rock in Rio quebra recorde de audiência no Youtube

Tocando sucessos dos 30 anos de carreira, a banda fez show de 2h10 para 100 mil pagantes.

O show de mais de 2h de duração da banda de metal Metallica, na 4º edição do Rock in Rio, quebrou o recorde de audiência de transmissões do You Tube, que já exibiu os festivais internacionais Lollapalooza e Coachella. Acompanhada pelas vozes de 100 mil pagantes, a banda tocou sucessos como Master of Puppets, Fade to Black e Enter Sandman.

O Metallica, que completa 30 anos em 2011, não fazia show no Rio de Janeiro há 12 anos, quando tocou com o grupo brasileiro Sepultura no estádio da Gávea. Desde o início da madrugada até às 11h da última segunda-feira (26/09), todos os dez tópicos mais postados no Twitter no país tinham relação com o espetáculo da madrugada anterior.

O canal oficial do Rock in Rio no Youtube, que atingiu a marca de 3 milhões de visitas neste fim de semana, transmitiu ao vivo as apresentações de bandas como Red Hot Chilli Peppers, Motorhead e Katy Perry para todo o mundo pela primeira vez, menos para o Brasil, devido a um acordo exclusivo de exibição firmado com a Rede Globo.

Disponível em 24 idiomas, o canal traz informações sobre o evento e listas de reprodução das bandas que participam do festival.

A campanha da Google para a transmissão do festival também possibilita sintonizar a Rádio Oficial do Rock in Rio no navegador Google Chrome. Para isso, é preciso baixar o aplicativo gratuito do evento. A comunidade do Rock in Rio no Orkut, que conta com a participação de mais de 3 milhões de internautas, oferece aplicativos do festival e integração com o Google Maps para orientar quem vai aos shows.

FONTE: IDGNow

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ah, moleque!

É cada vez mais comum nas empresas a presença de jovens gestores liderando profissionais mais velhos. Veja como lidar com esse choque de gerações
Entre todos os tipos de atrito que costumam ocorrer entre chefe e subordinado, o mais emblemático do atual momento de mercado é aquele em que o subordinado é mais velho ou mais experiente que seu líder. Essa situação tem se tornado bem mais frequente nas empresas. Com a escassez de mão de obra qualificada, muitas companhias optam por promover a cargos de gestão profissionais com pouca experiência, a fim de retê-los na organização. A prática funciona assim: um coordenador recebe uma proposta de emprego e avisa o chefe. Como falta gente no mercado, a empresa sabe que repor esse profissional levará tempo. Para não perdê-lo, a companhia oferece uma posição mais alta, de gerente, por exemplo.

O profissional fica por estar satisfeito com a promoção. Mas, em muitos casos, está assumindo uma função precocemente. Isso pode se transformar num problema. Uma pesquisa da consultoria americana Randstad mostra que um quinto dos profissionais americanos empregados é mais velho que seu chefe. Porém, apenas metade dos profissionais acima dos 55 anos declara se relacionar bem com colegas mais jovens e 77% dos trabalhadores maduros dizem que os jovens não reconhecem sua experiência. No Brasil, essa mesma realidade se repete, afirmam os consultores e gestores de RH. "Os profissionais estão chegando jovens e despreparados aos cargos de chefia", diz a coach Vicky Bloch.

A questão, portanto, é saber como lidar com a situação. "Você sempre será testado por ser jovem", diz Ricardo Gelain, de 32 anos, diretor comercial e de marketing da TNT, empresa de transporte de carga. Em sua equipe de oito gerentes, apenas um é mais novo que ele. A situação não é nova para ele, que assumiu seu primeiro cargo de gestor aos 23 anos. Recordando-se de algumas situações pelas quais passou na carreira, Ricardo admite que às vezes lhe faltou a experiência, mas que em outras ocasiões foi vítima de preconceito.

Sua receita é se impor pela competência. "O essencial é demonstrar o seu conhecimento e capacidade para obter o respeito", diz.

ESCOLHA A ATITUDE CERTA

O líder jovem precisa gastar um tempo analisando qual deve ser sua atitude diante de um profissional mais experiente. Uma reação possível, mas errada, é impor respeito à base da força. Pode funcionar logo no início, mas o desgaste é inevitável em pouco tempo. Outra reação possível é exatamente a contrária: o profissional aceita a promoção para ser líder, mas não se considera plenamente preparado.

Aí, predomina a insegurança e acaba se fechando, quando o certo seria se comunicar muito. A maior recomendação para um jovem líder é conversar muito e de maneira sincera com a equipe, mostrando seu conhecimento e suas limitações. E, acima de tudo, construir um relacionamento profissional, baseado na busca por resultados para a companhia. "O líder deve deixar claro para os subordinados quais são os objetivos esperados de cada um", diz Antonio Luiz Mendes, diretor da Dale Carnegie Training, empresa de treinamento corporativo. A reação típica de um profissional maduro diante de um chefe mais jovem é a resistência. Por orgulho, por julgar-se mais capaz, ele só vê defeitos na atuação do chefe garotão.

A partir daí, cria-se um círculo em que o profissional só vê defeitos no gestor e questiona todas as suas decisões. Em poucos meses, ele vira um peso — e nenhum chefe tolera isso por muito tempo. A resistência pode também gerar falta de motivação. "Talvez os piores sejam os que não expressam claramente o que sentem. Eles ignoram o líder e seguem fazendo as coisas com indiferença", afirma o coach Renato Ricci, autor do livro Liderando na Crise (Editora Qualitec NewBook). Como, então, gerenciar um chefe mais novo?

A melhor resposta se aplica a líderes de qualquer idade: no lugar de resistir, coloque-se à disposição e procure colaborar. É o que faz Sandra Pons, de 50 anos, supervisora administrativa da SH Formas, do Rio de Janeiro, que tem um chefe 17 anos mais novo. Sua receita é oferecer o conhecimento que acumulou, mas sem transformá-lo em verdade única.

"Sei que minha experiência é reconhecida e que tenho liberdade para expor idéias", diz Sandra. Um lembrete: não se preocupe com a tarefa de convencer a outra parte de que você é bom. Em vez disso, invista no relacionamento, procurando pontos de convergência e interesses mútuos. Desse jeito fica mais fácil encontrar um caminho para o diálogo.

PARA JOVENS E EXPERIENTES VEJA ABAIXO AS DICAS PARA SE DAR BEM COM SEU JOVEM GESTOR E COMO LIDERAR UMA EQUIPE MAIS EXPERIENTE CONSELHOS PARA UM LÍDER JOVEM...

1. Entenda que os mais velhos detêm conhecimentos e experiências muito importantes para o sucesso de sua liderança.

2. Saiba ouvir e debater com clareza suas posições.

3. Invista no conhecimento. Geralmente, os mais velhos isolam líderes jovens por falta de preparo ou de conhecimento.

4. Demonstre com resultados práticos suas idéias e planos. Prove por meio de resultado seu mérito.

5. Coloque-se numa posição de humildade e vontade de aprender. ...

E PARA UM FUNCIONÁRIO MAIS VELHO

1. Entenda que ter um chefe mais novo é um processo natural e uma tendência.

2. Procure ajudar o novo líder com toda sua experiência.

3. Evite resistir e procurar erros nas decisões do chefe.

4. Pense da seguinte forma: "E se fosse eu? Como eu gostaria de ser tratado pelos mais velhos?".

5. Seja aberto e paciente.

Crédito: Alexandre Battibugli

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quase 20% dos lares brasileiros já têm mais de um PC, diz estudo

Pesquisa realizada pela Intel mostra que brasileiros seguem tendência de individualizar uso do computador nas residências

Cerca de 20% dos lares localizados em capitais e regiões metropolitanas do Brasil já possem mais de um computador, de acordo com pesquisa da Intel divulgada nesta segunda-feira (26/09). Quando se fala na presença de, pelo menos, um computador, o percentual aumenta para 58%. Na classe C, pelo menos um computador já está presente em 56% dos lares. Na classe D, este número cai para 22%.

Os dados foram coletados em uma pesquisa da Intel, realizada em 16 capitais e regiões metropolitanas do Brasil. No total, foram entrevistadas 2.500 pessoas de todas as classes sociais, com idade entre 16 e 65 anos.

Entre as regiões abordadas pelo estudo estão São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília - apontada como a cidade onde os notebooks estão presentes em mais residências (25%).

De acordo com o estudo, o brasileiro já acompanha a tendência de ter um PC para cada morador. Em pelo menos 9% das casas, o computador de mesa (desktop) já coexiste com um notebook. O primeiro, de acordo com o estudo, é usado como computador da família, enquanto o notebook é usado por apenas um dos moradores. Em cerca de 46% dos lares que possuem notebook, o uso desses aparelhos é individual.

A pesquisa aponta que 58% dos domicílios que possuem notebook também têm pelo menos um desktop. No caso dos domicílios com netbook, o total que também possui notebook é de 36%. Nas classes C e D, o percentual de lares que possuem mais de um computador ficou em 7% e 4%, respectivamente.

Computador é o eletrônico mais desejado
De acordo com a pesquisa da Intel, o computador é o eletrônico mais desejado pelos brasileiros. Quase 50% dos entrevistados afirmaram que sua próxima compra será um desktop, notebook ou netbook, enquanto que o total de pessoas que afirmaram querer comprar uma TV foi de 16% e o de interessados em comprar celulares com câmera ficou em 8%.

A classe A é a que tem mais interessados em comprar notebooks, com 28%. O desejo de compra deste produto, no entanto, também está presente na classe D, onde 11% desejam comprar um notebook.

Fonte: IG

domingo, 25 de setembro de 2011

ESPAÇO ODONTO Placa Bacteriana - Parte 3

Conforme falamos no artigo anterior, os perigos da placa não apenas refletem em nosso meio bucal, mas também de uma forma bastante perigosa em nosso organismo.

Por serem formadas também por massas de microorganismos, estas eventualmente podem, com a ajuda de nossa própria mastigação, desprender em micro partículas e ganharem a nossa circulação sanguínea que se apresenta alterada, em virtude da inflamação presente devido à presença da placa.

Na realidade o quadro de uma inflamação se apresenta com características próprias como: Edema, Dor, Calor e Rubor.

Isto significa que o local se apresenta inchado (Edema), conseqüentemente dolorido pela pressão feita nos filetes nervosos da área comprometida, aumento da circulação sanguínea local elevando a temperatura na área afetada (Calor) e por isso fica mais vermelha (Rubor).

Se os nossos vasos sanguíneos estão mais dilatados pela presença da inflamação, é possível que estes micros pedaços de placa ao se desprenderem pelo atrito da mastigação penetrem na circulação, ganhando áreas distantes para contaminações.

É claro que, não estamos falando de gengivites em estágios iniciais. Mas aquelas em observamos áreas completamente tomadas pelo processo inflamatório em elevado grau de estágio e com cálculos sub e supra gengivais já totalmente espalhados pela área.

O que nos chama a atenção é que por se uma área de grande vascularização, principalmente na região submandibular, abaixo da língua, é um local onde a absorção é uma das mais rápidas, juntamente com a área retal, passivo de conseguir penetrar no coração (Via sublingual) e ali se instalar e promover crescimento de colônias de bactérias levando a formação de uma Endocardite bacteriana, com uso de grande quantidade de antibióticos de última geração para o combate.

Estas situações hoje em dia, comprovadas por estudos e até filmes, nos levam a eleger a placa como caso de doenças com grandes riscos de infecções, por isso devidamente combatidas e informadas ao paciente.

O tratamento é bastante simples, constitui em limpeza mecânica das áreas em que mais comumente ocorrem as aderências da placa, como as de dentes inferiores anteriores e na altura dos molares superiores, devido à presença de glândulas salivares na região.

Quanto a inflamação na área afetada constitui ao longo do processo inflamatório em perda óssea edema gengival com retrações e até necroses (morte do tecido) com grande exposição das raízes dos dentes e culminando com a perda do elemento por falta de fixação no local.

Caro leitor como puderam perceber placa bacteriana é uma infecção que devemos sempre estar atento quanto a sua instalação. Visitas periódicas ao seu dentista, uso de escovas corretas, técnicas de escovação ideais, dietas balanceadas, livres de açúcares cariogênicos e periodicamente o enxaguatório bucal, são armas que sempre temos de ter para o combate a este inimigo no início invisível e depois se revelando de maneira assustadora para a nossa saúde.

No próximo artigo abordaremos a escova ideal e forma correta de executarmos nossa escovação.

AUTOR: Dr. Artur Baptista Accolti Gil - CRO-RJ 11101
Dentista Clínico e Consultor da Interodonto Sistema de Saúde Odontológico

sábado, 24 de setembro de 2011

Dilma Rousseff defende uso das redes sociais

A presidenta Dilma Rousseff ressaltou na última terça-feira, 20/09, a importância do acesso à internet e das redes sociais para a promoção de governos mais transparentes, durante o encontro do Governo Aberto, evento que ocorreu em paralelo à 66ª Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O grupo engloba 60 países que se comprometem a discutir e a executar políticas públicas transparentes. A partir dessa ação, os membros que integram o grupo pretendem colocar em prática medidas internas de transparência e prestação de contas.

A presidenta defendeu que o uso das redes sociais é essencial para a promoção de governos mais acessíveis ao cidadão e para a melhoria dos serviços públicos como saúde, educação, infraestrutura e meio ambiente. “A internet e as redes sociais vêm desempenhando um papel cada vez mais importante para a mobilização cívica na vida política. Vimos o poder dessas ferramentas no despertar democrático dos países do Norte da África e do Oriente Médio sacudidos pela Primavera Árabe”.

Diante dos chefes de estado presentes no encontro, ela explicou que o Programa Nacional de Banda Larga vai solucionar o principal problema de acesso à rede que é o alto custo. A presidenta citou algumas experiências brasileiras para garantir o acesso às informações do governo como o Portal da Transparência, que publica na internet os gastos do governo, e o trabalho da Controladoria-Geral da União (CGU) no combate à corrupção.

Segundo ela, a divulgação desses dados na internet não permite apenas o acesso individual dos cidadãos, mas “trata-se também de assegurar a apresentação das contas, a fiscalização e a participação dos cidadãos, criando uma relação de mão dupla permanente entre governo e sociedade”. Dilma mencionou também que há uma “positiva vigilância da imprensa” que não é submetida a constrangimentos por parte do governo.

Fonte: Agência Brasil

Mau uso da internet no trabalho

A internet representa hoje uma importante ferramenta em nosso cotidiano. Não se imagina mais um mundo sem ela, mas é importante atentar para que o seu uso seja adequado, principalmente dentro do ambiente de trabalho. O mau uso da internet prejudica a produtividade do empregado e pode causar a demissão de funcionários por justa causa, quando a empregadora considera tal conduta como uma falta grave, a teor do Artigo 482 da CLT. A 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a demissão por justa causa de um funcionário que utilizava o equipamento de trabalho para acessar sites de relacionamento, trocando mensagens de correio eletrônico com piadas grotescas e imagens inadequadas, como fotos de mulheres nuas.

No Distrito Federal uma funcionária tentou reverter demissão por justa causa alegando violação de sigilo de correspondência, pois a empresa em que trabalhava utilizou mensagens do e-mail coorporativo para provar que ela estava maltratando clientes. Mas seu pedido foi negado pela 1ª Turma do TRT daquele Estado, que entendeu que o e-mail corporativo é uma ferramenta de trabalho e, portanto, não se enquadra nas hipóteses previstas nos incisos X e XII do artigo 5º da Constituição Federal (que tratam, respectivamente, da inviolabilidade da intimidade e do sigilo de correspondência).

O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Turma da 10ª Região, (RO 504/2002), entendeu ser motivo de demissão por justa causa o caso de um ex-funcionário que enviou fotos pornográficas por intermédio de do e-mail corporativo. A juíza de primeira instância que proferiu a sentença baseou sua linha de raciocínio asseverando que todos os instrumentos são de propriedade da empresa e disponibilizados aos empregados para suas atividades, não existindo, por isso, “confidencialidade”, motivo pelo qual não se configuraria a suposta violação à garantia da intimidade e à obtenção de provas por meio ilícito. O controle do e-mail seria a forma mais eficaz, tanto de proteção e fiscalização das informações que tramitam na empresa, inclusive sigilosas, quanto de evitar o mau uso da internet, que pode até mesmo atentar contra a moral e os bons costumes, causando à imagem da empresa prejuízos imensuráveis. Ela enfatizou a responsabilidade solidária que recai sobre a empresa pelos atos de improbidade ou delitos praticados por seus funcionários. Na opinião da julgadora, a utilização pessoal de e-mail corporativo para fins alheios ao serviço e de consequências nocivas à reputação da empresa é ato grave suficiente para a dispensa por justa causa.

No Rio Grande do Sul, um trabalhador foi despedido por justa causa por acessar sites pornográficos durante o expediente. Inconformado com a penalidade imposta, o trabalhador entrou com uma ação para anular a justa causa e reverter sua dispensa para imotivada, o que lhe daria direito às verbas rescisórias. O autor chegou a ganhar em primeiro grau, mas os desembargadores deram provimento ao recurso da empresa e reformaram a sentença. A perícia apontou que o sistema bloqueava sites impróprios, mas alguns passavam pelo filtro. Além disso, também era possível burlar o controle e acessar conteúdos bloqueados. Mesmo assim, foi reprovada a conduta do empregado. É aconselhável que empresas criem um manual do usuário, um código de ética ou um regimento interno, qualquer que seja a denominação, a fim de estabelecer regras, das quais os funcionários deverão ter ciência desde de o momento da contratação. No regulamento é importante constar que haverá punição em caso de não cumprimento.

Vale ressaltar que, por primeiro, deve-se advertir o funcionário, dando a ele uma chance de se redimir. Além dos acessos indevidos, o que se escreve na rede também pode trazer más consequências. Como no caso de um funcionário de uma empresa de “call center” que criou um blog onde relatava as perguntas que ele classificava como as mais idiotas feitas pelos clientes mais burros do dia e seus colegas votavam elegendo as melhores. A empresa descobriu e demitiu o funcionário por justa causa. Outra fonte de conflitos entre as empresas e empregados é o acesso às rede sociais do local de trabalho. Estudo da Triad, empresa de consultoria especializada, apontou que entre as mídias sociais a mais acessada nos computadores dos empregados é o Twitter (92,2%), seguido pelo Facebook (59,4%), YouTube (35,6%) e Orkut (35,4%). A mesma empresa de consultoria constatou que 80% dos empregados gastam até 3 horas da jornada de trabalho com atividades estranhas à função. Em alguns casos além da demissão o funcionário pode ainda ser condenado ao pagamento de indenização, quando a má utilização da Internet prejudicar a empresa.

RICARDO TROTTA é advogado, especialista em relações trabalhistas e sócio-titular de Ricardo Trotta Sociedade de Advogados

FONTE: Techlider

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nunca se falou tanto em humildade

O mundo muitas das vezes nos prega peças. Não que seja uma regra, mas quase sempre julgamos algumas pessoas sem mesmo conhecê-las, normal para o mundo atual. Quando ouvimos de alguém um comentário referente a alguma pessoa que não conhecemos, se não estivermos muito bem calçados em nossos conceitos, corremos o risco de julgar quem não conhecemos, através do sentimento do outro, e não do nosso.

O referencial que temos é o de quem nos está próximo, é aquilo que entendemos como porto seguro, aquilo que não nos oferece risco. Lidar com o diferente é algo que exige desprendimento, já que a cultura latina tem suas referencias pautada em 1550, como dizia Euzébio de Queiroz.

Nunca se falou tanto em humildade, companheirismo e camaradagem como se tem falado. Vivemos um momento único, onde as igrejas andam cheias de fiéis e o nosso povo pode professar o credo que melhor apraz o seu coração, e isso é muito bom, pois precisamos acreditar em alguma coisa. Precisamos ter a certeza que quando falamos, ou julgamos as pessoas, também seremos julgados, e quem está ao redor fará as suas comparações referentes ao nosso comportamento.

A vida nos proporciona, de fato e de direito, oportunidades de praticarmos gestos grandiosos, mas muitas das vezes abrimos mão destes raros momentos em detrimento de vaidades, sentimentos feridos, vontades contrariadas, incompatibilidade de comportamentos e medo do desconhecido. Medo de saber o que é que tem no fim do arco-íris.

Forte abraço.

AUTOR: José Antonio Borges – IJ Assessoria Empresarial

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

80% dos brasileiros já foram vítimas na internet

A cada segundo, 14 pessoas no mundo são vítimas de algum tipo de crime, segundo a Norton

SÃO PAULO – O Brasil é um dos países mais atingidos por crimes eletrônicos. 80% dos adultos já sofreram algum tipo de dano – o Brasil empata com a Índia e só perde para a China, Rússia e África do Sul. Os números foram divulgados nesta terça-feira, 20, pela empresa de segurança Norton.

Segundo Adam Palmer, consultor de cibersegurança da Norton, o alto percentual demonstra que “nos países emergentes a proteção na internet está distante da realidade dos internautas”. Segundo ele, no País 69% das pessoas não usam qualquer tipo de ferramenta de segurança.

Os cibercrimes custam ao País US$ 63,3 bilhões por ano – 17% do total gasto no mundo.

A cada segundo, 14 pessoas no mundo são vítimas de algum tipo de crime. São um milhão de vítimas por dia. No Brasil, 77 mil.

Houve um aumento de 42% na vulnerabilidade em celulares desde 2009. Segundo a empresa, os cibercriminosos agora estão focando nos dispositivos móveis – celulares e tablets.

No País, mais da metade dos entrevistados disseram não usar nenhum tipo de proteção nos celulares.

Em 2009, a empresa contabilizou 115 vulnerabilidades em celulares. O número subiu para 163 em 2010, e pode quintuplicar em 2011, segundo a Norton.

FONTE: Estadão

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mortalidade do alcoolismo no Brasil é quase tão grande quanto à do crack

Estudo da Unifesp revela que 17% dos dependentes atendidos morreram após cinco anos; na Inglaterra, o índice é de 0,5%; violência e doenças relacionadas ao vício em álcool foram as principais causas de morte; religião é apontada como fator de proteção

O índice de mortalidade entre dependentes de álcool no Brasil está próximo do registrado entre usuários de crack. Pesquisa inédita feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que, em cinco anos, 17% dos pacientes atendidos em uma unidade de tratamento da zona sul de São Paulo morreram.

"É um número altíssimo. Na Inglaterra, o índice não ultrapassa 0,5% ao ano", diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador do estudo.

O trabalho, que será publicado na próxima edição da Revista Brasileira de Psiquiatria, segue uma linha de pesquisa de Laranjeira sobre morte entre dependentes de drogas. O estudo feito entre usuários de crack demonstrou que 30% morreram num período de 12 anos. "Naquela mostra, a maior parte dos pacientes morreu nos primeiros cinco anos. Podemos dizer que os índices estão bastante próximos."

O estudo sobre dependência de álcool procurou, depois de cinco anos, 232 pessoas que haviam sido atendidas num centro do Jardim Ângela, zona sul, em 2002. Desse grupo, 41 haviam morrido - 34% por causas violentas, como acidentes de carro ou homicídios. Outros 66% foram vítimas de doenças relacionadas ao alcoolismo. "Os resultados estampam a falta de uma rede de assistência para esses pacientes. Todas as fases do atendimento são deficientes: desde o serviço de urgência, para o dependente em crise, até a rede de assistência psicossocial", diz Laranjeira.

Violência. Os altos índices de mortalidade são explicados por Laranjeira. Entre dependentes de álcool, principalmente nos casos mais graves, pacientes perdem o vínculo com a família, com o trabalho e adotam atitudes que os expõem a riscos, como sexo sem preservativo ou brigas.

A velocidade desse processo é maior entre pessoas de classes menos privilegiadas, avalia Laranjeira. "Como em qualquer outra doença, pessoas que têm acesso a um serviço de melhor qualidade têm mais chances de controlar o problema. Daí a necessidade de equipar melhor a rede pública", comparou.

O grupo avaliado na pesquisa da Unifesp ilustra esse processo. A totalidade dos pacientes atendidos era de classe E e D - 52,2% estavam desempregados. A idade média dos entrevistados era de 42 anos. "Debilitados e sem dinheiro, esse grupo dificilmente consegue se inserir novamente na sociedade", completou.

A ligação com a violência também está clara. O trabalho mostra que entre sujeitos que consumiram álcool, o risco de estar envolvido com crime era 4,1 vezes maior que entre os abstêmios.

Laranjeira lembra que o Jardim Ângela é bairro de periferia. "Mas os baixos indicadores dos pacientes analisados na pesquisa estão longe de refletir a população do bairro. Ali há economia, pessoas estão empregadas."

Religião. Além da alta mortalidade, a pesquisa conclui que atividades religiosas exercem um efeito protetor sobre os dependentes. Entre os que pertenciam a algum grupo, incluindo os de autoajuda, os índices de participação em crimes eram menores que entre os demais. Dos entrevistados que faziam parte de algum grupo religioso, 30,6% não tiveram participação em crime. Entre os que não estavam ligados a nenhum grupo religioso, 18% conseguiram se manter afastados de crimes.

"Num cenário de total desassistência, é ali que o grupo conseguiu apoio", diz Laranjeira. Um resultado que, na avaliação do pesquisador, é muito importante de ser considerado. "Numa doença que apresenta um índice de mortalidade de 17%, qualquer fator protetor deve ser estimulado, sem preconceito." Justamente por isso ele não hesitaria em recomendar para os pacientes procurarem grupos de apoio, incluindo os de natureza religiosa.

FONTE: Estadão

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Agosto bate recorde e registra 2,2 milhões de novos acessos banda larga

O ritmo de ativação de novos acessos em banda larga bateu novo recorde em agosto, quando foram adicionados à base 2,2 milhões de novas conexões à internet rápida, superando em 35% a média mensal de ativações de 2011, que é de 1,6 milhão.

De acordo com o balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), divulgado nesta sexta-feira, 16/09, o Brasil já tem 47,8 milhões de acessos em banda larga, o que representa um crescimento de 60,4% em relação a agosto de 2010, quando havia no Brasil 29,8 milhões de conexões à internet.

O balanço da Telebrasil considera os acessos em banda larga fixa e móvel, incluindo os modems de conexão à internet e os celulares de terceira geração (3G). A banda larga fixa apresentou crescimento de 25,3%, passando de 12,9 milhões em agosto de 2010 para 16,1 milhões no mês passado.

A banda larga móvel teve uma evolução de 87,1%, chegando a 31,7 milhões. Desse total, 7 milhões são de modems e 24,7 milhões de celulares 3G, que permitem conexão à internet. Nesse segmento, o número de acessos mais que dobrou, apresentando crescimento de 117% sobre o total registrado em agosto de 2010, de 11,4 milhões.

Desde o início deste ano, 13,4 milhões de novas conexões foram adicionadas à base de clientes, um desempenho 37% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram ativados 9,7 milhões. Considerando apenas o mês de agosto, o ritmo de ativação foi de 50 acessos em banda larga por minuto.

Fonte: Convergência Digital

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ronaldo e Zico lançam rede social para boleiros

Pnera espera atrair 1 milhão de usuários em seis meses; destaque para o concurso que pretende descobrir um craque entre os usuários.

Uma rede social só para boleiros. É essa a idéia do Pnera, que conta com o apoio de dois dos maiores jogadores de todos os tempos: Ronaldo "Fenômeno" e Zico. Ambos estiveram presentes no evento de lançamento, realizado na última terça-feira (13/09), no Museu do Futebol, em São Paulo.

Cada usuário inscrito terá uma conta, por meio da qual poderá interagir com outros membros (atletas, técnicos, preparadores físicos) e acompanhar blogs do portal. E é possível customizar o perfil com fotos e vídeos. Estes servirão para um concurso que funcionará a partir da própria rede.

Jovens que sonham com uma oportunidade em um time grande deverão se interessar pelo concurso. Para participar, basta enviar um vídeo de até um minuto para o site, no qual sua habilidade com a bola é demonstrada.

O mais votado treinará por uma semana no clube de sua escolha – entre os quatro que já confirmaram presença – e, se escolhido, será mantido nas categorias de base da equipe.

"Se eu tivesse essa oportunidade de mandar um vídeo, esperar em casa, fazer meu próprio lobby e receber uma chance de treinar uma semana em um clube, seria maravilhoso. As oportunidades que tive eram 5, 10 minutos no máximo”, lembrou Ronaldo, que passou na peneira do Cruzeiro.

“Durante um mês fiquei no Flamengo. Depois ficou complicado, porque você não jogava e o custo ficou caro. Eram duas passagens e tinha que estudar” completou Zico à ESPN Brasil. Apesar das dificuldades, ele se tornaria o maior artilheiro do clube da Gávea, com 568 gols.

O Pnera pretende atrair um milhão de usuários em seis meses - a expectativa, porém, é que a barreira seja ultrapassada antes. Detalhes referentes ao concurso, como a idade máxima dos participantes ou o prazo de inscrição, não foram revelados, mas deverão aparecer em breve no site.

FONTE: IDGNow

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Existe algum tipo de angústia sadia?

Não vi o ontem passar. Logo eu que estava tão atento ao tempo, nem sequer percebi o rumo que ele tomou e, em que buraco se escondeu. Ruim, mas é verdade. Penso, que nós, os homens contemporâneos, não nascemos ainda, e mesmo quando teimamos, a certeza que fica, é a que Cristo nasceu. E que dele virá à salvação... Tenho a sensação que entramos todos no mesmo translado, e vivemos o ódio tal qual a intensidade dos que negam a existência do tal Homem de Nazaré, quem ele é?

O ruim de Constatar – e nós constatamos – como se pode estar tão feliz com Jesus-Menino, aos sábados e domingos – quem sabe em qualquer dia da semana – e depois, no resto da semana, no resto do ano... Sermos todos como um “cristão invisível”, que abjura de pronto o que aprendeu e atira às malvas o conceito da Paz que ele impulsiona.

Triste, de fato, são todas as pessoas, por estas alturas, dizerem (até com palavras bonitas) que crêem em Deus. E, depois, nas ações do dia-a-dia, mostrarem totalmente o contrário.

Quando andamos por aí, na frívola multa das compras, buscando a satisfação efêmera, ajoujando-nos com sacos e mais sacos, gastando em minutos o que ganhamos – ou não ganhamos, o que ainda é pior – num ano bem cheio. Podemos julgar o aparente crer que há em cada um? O que sentimos, quando vemos o sorriso bonito de uma criança bonita? Se num hospital vemos o sofrimento deste, daquele e daquele outro. Se nos embrenharmos no dia-a-dia das coisas inúteis que fazemos.... Se...

Pôxa! Qual é o sentido de paz coletiva em qualquer referência? Daqueles que são perenes. Que nos unem, que deixa entrar luz em coração cheio de trevas. Que se entrechoca com o vício e com a loucura, com a sandice e com a doença. Nivelando tudo e dando a tudo o bálsamo da tal nota de Paz. O bem do mundo será, de fato, isso mesmo?

Ele está ali. Frente aos brinquedos que não é dele. Que outros hão-de comprar. E ele esta ali, é um fato perdido entre achados. Como quem pede um sorriso, para quem sorrir o ano inteiro. Mas ele é feliz, ao seu modo ingênuo, ele é muito feliz.

Ele é lindo, embora não saiba, ou tenha conceitos de beleza, ainda. Mesmo que o mundo não o conheça ou queira conhecê-lo, ainda sim, é preciso um pouco mais de paciência, de tempo, pois do outro lado, uma criança com sinais claros de quem não come. Com o olhar, que não é triste, mas talvez não tenha um o afago de mãe.

E o menino vai esperando. E nós não percebemos o tempo. Quem é que quer perceber o tempo? Quem disse que eu quero perceber o tempo? E quem teve, afinal, os mesmos pensamentos? Existe algum tipo de angústia sadia?

AUTOR: José Antonio Borges
IJ Assessoria Empresarial

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

TRIPÉ DO SUCESSO EMPRESARIAL

Para o consultor, não há de se esperar que o sucesso venha por acaso. Ele é fruto de muito trabalho dentro das competências técnica, administrativa e empreendedora.

Sucesso. No mundo dos negócios esse é o constante objeto de desejo, mas infelizmente nem sempre alcançado. Basta observar as tristes estatísticas que o Sebrae-SP vem apontando em suas pesquisas sobre a mortalidade empresarial desde 1999: até o 5º ano de vida, quase 60% das empresas encerram suas atividades, gerando frustrações e perda de patrimônio. Mas por que isso ocorre? Como isso poderia ser evitado? Por que algumas empresas se destacam enquanto outras fecham as portas?

Tenho observado em exemplos de empresas que conseguem uma posição de destaque, que três fatores são fundamentais:

Competência técnica, capacidade de gestão e comportamento empreendedor. Competência técnica consiste em dominar muito bem o que se propõe a fazer. É necessário ter um ótimo produto ou serviço, um excelente atendimento e algum diferencial em relação aos concorrentes. Satisfazer e surpreender são evidências dessa competência técnica. Cumprir prazos também traduz um bom serviço.

Até a década de 70 havia uma demanda maior que a oferta. Após a década seguinte houve uma inversão dessa situação para a maioria dos setores. Há pouco mais de 20 anos nosso mercado era fechado e protegido. Em pouco tempo tivemos que aprender a concorrer no mundo global. Ontem mesmo tínhamos quatro marcas dividindo o mercado automobilístico brasileiro. Hoje são mais de 30 marcas, sendo que mais de dez possuem fábricas no Brasil. Nos pequenos negócios a concorrência também aumentou. Basta observar o número de padarias, papelarias, farmácias, restaurantes, postos de combustíveis que tínhamos há 20 anos com os números atuais.

Todas as premissas da competência técnica devem se adequar a essas mudanças.

A capacidade administrativa é a segunda condição na busca e manutenção do tão desejado sucesso. Finanças, Custos, Marketing e RH são áreas que merecem destaque. Nas duas primeiras podemos ressaltar que não importa o quanto a empresa tenha de receita se não souber administrar custos e despesas. Dentro dessas duas áreas temos a possibilidade de medir os resultados das ações, assim como projetar o equilíbrio operacional e a metas de custos e de resultados ideais, além de apontar o realizado e fazer a comparação com o projetado, possibilitando visualizar ajustes necessários.

Em Finanças também podemos monitorar a saúde da empresa, assim como prever possíveis e futuros problemas de caixa, evitando despesas financeiras que podem prejudicar o resultado do negócio. Na área de Marketing, além do produto já citado na competência técnica, é necessária uma comunicação adequada com o mercado, além de uma política de preço que contemple, além dos custos, a percepção dos clientes e a concorrência.

Descuidos nas áreas de Finanças e Marketing são as principais causas de falência das empresas, o que comprovam a sua importância. Além disso, saber contratar os colaboradores e mobilizar a equipe na busca dos objetivos é fundamental para o sucesso da organização. Durante muito tempo acreditou-se que as empresas teriam seu êxito atribuído às máquinas e ao software.

Hoje o capital humano é visto como o principal recurso, valorizando cada vez mais a área de Recursos Humanos.

O terceiro e último fator, o comportamento empreendedor, se resume em um conjunto de características que diferenciam o empresário de sucesso dos demais. Exemplos desse comportamento: capacidade visionária e iniciativa; planejamento e levantamento de informações a respeito de tudo que realizará; capacidade para transformar sonhos em objetivos; ousadia e coragem para assumir riscos; inteligência emocional aplicada na prática; persistência, empenho na busca dos objetivos e muito comprometimento. Se observarmos os grandes empreendedores da nossa história, desde o Império, como o Barão de Mauá, até os empreendedores da nossa época, veremos esses comportamentos como traços de suas personalidades.

Fonte: www.adrianofabri.com.br
Autor: Adriano Fabri

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

<<< MEMÓRIA >>> 11 de setembro de 2001, o dia em que a terra parou

O WTC foi projetado na década de 60 e usando o design estrutural de seções tubulares para as torres gêmeas de 110 andares, onde a Norte foi concluída em 1972 e a Sul em 1973, ficava localizado no coração do centro financeiro de Nova Iorque e tinha 1,24 milhão de m² de espaço de escritório. Estima-se que 3% de todos os escritórios de Manhattan ficavam nas torres, que chegou a pegar fogo parcialmente em fevereiro de 1975 e sofreu um ataque a bomba em fevereiro de 1993.

Na manhã de 11 de Setembro de 2001, uma data que mudou o mundo, onde terroristas ligados ao grupo al-Qaeda (organização fundamentalista islâmica internacional), de Osama bin Laden, jogaram dois Boeing 767 dentro do complexo, num ataque suicida coordenado. 57 minutos após o impacto, a Torre Sul entrou em colapso e ruiu, seguida 29 minutos depois pela Torre Norte, resultando em 2,996 mortes.

Ataques estes que superaram os piores cenários de terror, onde além dos dois aviões que atingiram as torres gêmeas, um terceiro dirigiu-se contra o prédio do Pentágono em Washington. Um quarto avião, que se dirigia para a Casa Branca, caiu antes de chegar ao seu objetivo. Estes foram os atentados mais violentos que os Estados Unidos sofreram após Pearl Harbour (1941). Dez anos depois, aquele dia ainda incomoda emocionalmente, politicamente, economicamente e até mesmo fisicamente gente do mundo inteiro.

Na Ocasião eu trabalhava numa empresa de engenharia elétrica, em Laranjeiras, bairro do Rio de Janeiro, onde parecia ser mais uma manhã tranqüila, quando por volta das 09:30, chegou o meu contador na época, dizendo que tinha acontecido um acidente terrível com um avião em uma das torres, mas quando aconteceu o mesmo na segunda torre, aí sim, ficou bem claro que não se tratava de uma simples fatalidade, e sim de colisões planejadas.

Desci até o departamento pessoal da empresa, que tinha uma TV portátil, na primeira imagem parecida até um filme do Bruce Willis, ou do Stallone, mas na verdade era a realidade que estava acontecendo ali, ao vivo e a cores, foi quando o mundo parou diante de tanta brutalidade e covardia. Os americanos começaram a evacuarem as suas empresas, consulados, instituições, entre outros, em toda a parte do mundo, com medo de mais atentados terroristas.

Naquele dia, além dos vários meios de comunicação ficarem focadas 100% no assunto, devo lembrar que a INTERNET naquela ocasião foi também fundamental para a rapidez das informações.

Termino aqui dizendo que após os dez anos daquele 11 de setembro, ainda falta muito para vermos um mundo melhor, pois ainda temos guerras na Líbia, na Síria, fome na Somália, isso sem esquecer o envolvimento dos americanos em diversos conflitos por vários países, muitas vezes por razões duvidosas, como por exemplo, as armas químicas no Iraque, que nunca foram encontradas, ou até mesmo financiando guerras, golpes, etc, criando assim uma grande antipatia e até opositores por todo o mundo.

Querendo você também mandar sua narrativa referente aquele dia horrível, estaremos aqui à disposição.

Beijos e até a próxima.

Autor: JOSÉ BRITO – Diretor da JBR Digitação

A ERA DO VINIL

Dos anos 50 até os anos 90, quem nunca foi a uma festinha americana (onde os meninos levavam as bebidas e as meninas a comida?) e não deixou de curtir na vitrola aqueles sucessos nacionais e internacionais? Enfim, aqui neste espaço já falamos de Queen e Legião Urbana, e muitos se perguntaram o que eles teriam a ver com tecnologia, informática, etc., pois bem, em ambas as matérias falamos sobre o tão importante disco de vinil.

Para aqueles que pensam que vamos falar de música se enganaram, onde o grande barato aqui é falar desta tecnologia que se mantém presente por várias décadas. O disco de vinil surgiu no ano de 1948, substituindo naquele momento os discos de goma-laca de 78 rotações RPM que até então eram utilizados.

O vinil é um tipo de plástico muito delicado, mas muito eficiente, com uma qualidade sonora superior aos de 78 rotações, com diversas músicas por lado, diferentes do anterior que era uma faixa, precisam ser limpos e estar sempre livres de poeira, foram produzidos sob diferentes formatos, como LP (Long Play), EP (Extended Play), Single (Compacto Simples), Maxi, reproduzidos pelos famosos toca-discos, além dos belos visuais das suas capas.

No final dos anos 80 e inicio dos 90, o disco de vinil começou a ser substituídos pelos Compact Discs (CD), com maior capacidade, durabilidade e qualidade sonora, sem aqueles famosos chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo. No Brasil, artistas que pertencem a grandes gravadoras, gravaram suas músicas em LP até 1997, e aos poucos, o bom e velho vinil saíam de cena, não 100%, pois ainda nos tempos atuais temos muitos colecionadores apaixonados.

Não podemos esquecer de dizer que hoje em dia, temos os DVD´s, Pen Drives, Blu-ray que exercem também funções parecidas do vinil e do CD, mas isso é uma história para uma próxima.

Autor: DIEGO SARGO

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Oito principais razões pelas quais as pessoas falham no trabalho

Para especialista, os problemas dos profissionais tendem a se originar em uma sucessão de fatores

A falha é inevitável, na vida pessoal ou profissional. De forma geral, ela ocorre porque a pessoa não está preparada para lidar de forma adequada com uma situação. Mas para Geoffrey James, jornalista especializado na área de negócios e autor de livros sobre esse tema, algumas situações tendem a se repetir quando os indivíduos erram no trabalho.

Em artigo escrito no site BNet, James elenca as oito principais razões pelas quais os profissionais falham. E, segundo ele, de forma geral, os problemas ocorrem por mais de um desses fatores.

Fator 1: Sua auto-estima depende do que os outros pensam

As pessoas que se motivam apenas a partir do que chefes, colegas de trabalho e clientes pensam a seu respeito, tendem a ficar extremamente magoadas com qualquer crítica. Como resultado, vivem uma montanha-russa no trabalho, cheia de altos e baixos.

Fator 2: Medo de falhar
Algumas pessoas acham que falhar é algo tão desagradável que tentam, a todo custo, evitar o erro. Como resultado, evitam qualquer situação que possa resultar em falha. No entanto, como os projetos mais importantes dependem que os profissionais assumam risco, evitar o erro pode ser encarado como uma falha para quem quer fazer algo que seja, realmente, significativo.

Fator 3: Crença na sorte, destino ou intervenção divina
Parte dos profissionais acredita que seu status e seu potencial humano são determinados por eventos externos e incontroláveis. Tais crenças, no entanto, deixam esses profissionais constantemente focados no que não podem mudar (por exemplo, o destino), em vez de ficarem preocupados em melhorar algo concreto, como seus conhecimentos.

Fator 4: Falta de atitudes adequadas
Atualmente, o sucesso nos negócios exige três características básicas dos profissionais: empatia - entender o que motiva as pessoas; confiança, para convencer e inspirar; e resiliência, para que obstáculos temporários não o desmotive a seguir em frente.

Fator 5: Vontade de fazer outra coisa
Muitas pessoas trabalham em algo que está longe do que elas consideram ideal e, na maior parte das vezes, se mantêm nessa condição por conta da necessidade de ganhar dinheiro. Quem se encaixa nessa situação está, de forma indireta, sabotando o próprio sucesso ao gastar tempo com algo que não dá prazer.

Fator 6: Dificuldade de aprender com os próprios erros
Quando lidam com o erro, as pessoas tendem a se apegar a ele tão seriamente que não conseguem lidar com a situação ou, ainda, tentam esquecê-lo, fingindo que nada aconteceu. No entanto, só quando os profissionais entendem como, por que e aonde falharam conseguem descobrir formas de evitar que os mesmos problemas se repitam no futuro.

Fator 7: Resistência ao novo

O ser humano, por natureza, tende a ser resistente a mudanças, em especial, quando isso significa ter de aprender algo novo. A situação só fica pior se as pessoas já atingiram um patamar na carreira no qual são consideradas especialistas em suas áreas. No entanto, isso representa uma falha, já que muitas vezes o trabalho exige que os profissionais estejam abertos e comprometidos a aprender algo novo.

Fator 8: Você pode, mas não quer fazer o que é necessário

Algumas falhas no dia-a-dia das empresas ocorrem porque as pessoas sabem o que tem de ser feito, mas não apresentam a disposição necessária para fazer um esforço voltado a garantir que as coisas aconteçam.

FONTE: Olhar Digital

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Comunidades bancárias atraem cada vez mais atenção

Em um banco tradicional o negócio gira em torno do crédito, da gestão dos depósitos e da negociação das ações, que são produtos ofertados há muito tempo pelas clássicas instituições financeiras. Com o surgimento dos banklines, mudanças começaram a ocorrer. Num primeiro momento, o cenário foi se transformando, mesmo que em pequena escala. Mas de certo foram as instituições financeiras que começaram a disponibilizar primeiramente os seus serviços e transações bancárias através do uso de portais na internet. A partir daí, a ideia de renunciar à criação de uma rede de agências começou a se materializar, trazendo inovação ao setor bancário.

Por outro lado, a tecnologia também beneficiou o surgimento de um grande número de diferentes modelos virtuais que pouco, ou nada, têm a ver com os bancos tradicionais e que podem ser perigosos para o setor. O novo modelo conhecido por banking communities (comunidades bancárias) apresenta diferentes objetivos e pretende atrair a atenção dos clientes dos bancos tradicionais. Alguns experts consideram que estes novos serviços oferecidos na internet sejam uma ameaça às instituições bancárias, outros, porém, vêm uma grande oportunidade de negócios, proliferando o surgimento de portais especializados na negociação de créditos.

Nos portais peer-to-peer (ponto a ponto), por exemplo, pessoas com ideias inovadoras podem conseguir créditos em sites como Weemba, Smartypig e Smava, primeiros provedores a oferecer o serviço com este enfoque. Outros, como o Bundle e o Mint, consolidam e fazem a gestão conjunta dos ativos investidos. Em todos os portais o vínculo com uma real instituição financeira é mínimo, ou quase inexistente.

No Brasil, lançado no final de 2010, a Fairplace, primeira comunidade de empréstimos do País, foi denunciada pelo Banco Central ao Ministério Público por transgredir a lei ao exercer o papel de instituição financeira sem ter autorização para isso. As operações foram interrompidas em dezembro e a Polícia Federal investiga seus idealizadores.

A característica destas comunidades consiste na atenção especial às pessoas que possuem um objetivo em comum: conseguir dinheiro. Algumas instituições financeiras aprenderam a lição e têm feito o mesmo. Em chats e fóruns de comunidades virtuais, como as do Bank of America, os debates giram em torno de questões como o financiamentos para pequenas empresas. No portal Red Innova Open Talent, do banco espanhol BBVA, é possível que os visitantes divulguem suas ideias de negócio e as melhores iniciativas, que apresentam alto potencial de crescimento, recebem apoio financeiro para a execução do projeto.

Exemplos como os citados mostram claramente que os bancos tradicionais precisam expandir sua atenção e suas práticas de negócio caso queiram abranger um modelo mais amplo de possibilidades. Existem novas formas de se conseguir dinheiro e as comunidades independentes se posicionam como opções decisivas quando se trata de crédito.

Os bancos continuam contando com uma série de vantagens: capacidade, experiência e segurança. Qualidades que, sem dúvida, também podem ser ofertadas nos seus serviços online. Contudo, esses atributos, não podem, e nem devem, ser limitados. A eles deve-se somar a abertura do diálogo com os usuários online. Se as comunidades independentes, por unanimidade, ofertam produtos competitivos, aos bancos, cabe o desenvolvimento de novos serviços aliados ao compromisso garantido pela instituição financeira.

É preciso esclarecer que a entidade financeira que se posicionar na Web 2.0 como um parceiro de confiança aos usuários se beneficiará de um importante crescimento e, sobre tudo, com a fidelização de seus clientes.

Para onde levará essa tendência? Será mesmo uma oportunidade ou uma ameaça às entidades financeiras?

Fonte: IDGNow

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pessoas entre 26 a 45 anos têm mais chances de sucesso ao montar um negócio

A partir de uma pesquisa com 800 mil profissionais, em 60 países, a consultoria Ernst & Young - em parceria com o Global Entrepreneurship Monitor e a Endeavor - mapeou o perfil dos empreendedores de todo o mundo. Uma das principais conclusões é que, de forma geral, os negócios mais bem-sucedidos são aqueles montados por pessoas na faixa etária entre 26 e 45 anos.

De acordo com a pesquisa, a idade para iniciar o próprio negócio é mais relevante do que outras questões, como diploma de ensino superior e trabalho com parceiros. Outra constatação do estudo é que somente 3 de cada 1.000 participantes da pesquisa encontraram um ramo de negócio com altas taxas de crescimento, acima dos 20% ao ano.

O estudo aponta também que os empreendedores com mais chance de sucesso têm características comuns, como pouco medo de errar e a vontade de abrir um negócio para agarrar uma oportunidade. Além disso, os que ganham mais dinheiro tendem a fundar outros empreendimentos.

Nos mercadores emergentes, como o Brasil, só 18% dos empreendedores apostam na exportação de produtos e serviços. O levantamento aponta também que aproximadamente 40% desses profissionais começaram o próprio negócio para aumentar lucros pessoais.

Fonte:
Olhar Digital

Publicidade: Internet é mídia que mais cresceu no 1º semestre de 2011

A Internet foi a mídia que mais cresceu em publicidade no primeiro semestre de 2011 em relação ao ano anterior, apontam os números da pesquisa Inter-Meios divulgados nesta segunda-feira (29/08) pelo Meio e Mensagem, que coordena o projeto.

No total, de acordo com o levantamento, a mídia brasileira faturou 12,86 bilhões de reais no primeiro semestre, 2,7% a mais que no mesmo período de 2010, marcado pela Copa do Mundo.

Segundo a pesquisa, o crescimento da Internet nos seis primeiros meses do ano foi de 16%, superando todos os outros meios. TV, por exemplo, cresceu 1,9% e revista, 3,25%. A publicidade em jornal permaneceu praticamente inalterada (0,04%); no rádio, houve queda de -2,16%.

Outro meio de destaque em crescimento foi o de TV por assinatura, cujo faturamento cresceu 9,86% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2010.

A participação no bolo publicitário, no entanto, ainda é liderada pela TV (63,37%), seguida por jornal (12,44%), revista (6,89%), Internet (4,86%) e rádio (4,06%).

Segundo o Meio e Mensagem, a pesquisa é auditada pela PriceWaterhouseCoopers e já inclui os descontos praticados no setor.

Fonte: IDGNow