sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Jogos Olímpicos 2012 – De quem é o erro?

:: Por Ana Luiza Moreira Mano - Convergência Digital

Algumas polêmicas foram levantadas em torno da relação dos atletas olímpicos com a internet, as redes sociais e as novas tecnologias – com a indagação do quanto esses adventos poderiam contribuir para fazê-los desfocarem de seus objetivos. De fato, hoje, a internet pode estar presente na maioria das atividades que realizamos no cotidiano. No caso dos jogos olímpicos, a possibilidade disso acontecer é ainda maior.

O público quer compartilhar o que está experimentando a respeito do evento nas redes sociais e, ao mesmo tempo, muitos atletas também fazem o mesmo – é claro que eles são parte dessas redes. Parece que muitas pessoas se esquecem que os atletas são também seres humanos, com qualidades, defeitos e emoções, (e que todos eles podem acessar o que está sendo dito sobre suas performances).

É fato que, no mundo de hoje, quem se expõe corre o risco de ser criticado, bem como vangloriado. Felizmente ou não, a internet não perdoa nem esquece. Qualquer pessoa pública está sujeita a um grau de exposição muitas vezes superior ao desejável.

Para aqueles que criticam a posição exaltada de alguns atletas em suas redes sociais, fico com a impressão de que existem pessoas que esquecem que os atletas também tem direito a serem pessoas “normais”, mesmo durante um evento como as Olimpíadas. Eles comem, dormem e (por que não?) checam a internet, seus e-mails e suas redes sociais. Nisso, acabam se deparando com um pouco de tudo o que está acontecendo ao redor do evento do qual estão participando.

Assim como quem se dá ao trabalho de fazer críticas destrutivas, também existem aqueles que irão elogiar e comentar positivamente sobre alguma performance mesmo quando esta não tenha acontecido da maneira esperada. Quando se é famoso, é preciso um pouco mais de paciência para lidar com a opinião alheia, mas isso não significa que uma figura pública deva conseguir manter a calma em todas as situações. Já vimos diversos exemplos de celebridades se descontrolando publicamente perante alguns episódios.

Em geral, quem tem sangue pulsando nas veias nem sempre consegue levar desaforos para casa. Que atire a primeira pedra quem nunca “perdeu o controle” numa situação altamente estressante. O que se poderá, então, dizer sobre um atleta que carrega em seu espírito a bandeira de um país e o prestígio de toda uma nação?

Também não estou aqui dizendo que o ideal é que cada pessoa deva olhar para si mesma antes de criticar ao próximo, até porque sabemos que, diversas vezes, isso não é o que acontece e, principalmente, em um ambiente mais “descontraído” como o das redes sociais. Apenas constato que é triste perceber uma ferramenta tão útil como a internet sendo utilizada quase como uma porta de banheiro público, onde se escrevem futilidades e reclamações das mais diversas categorias.

As perguntas que ficam são: o que nós estamos buscando ao desvalorizar uma performance que não foi perfeita? Foram os atletas que perderam o foco, ou fomos nós, os espectadores? E mais: por acaso o ditado não dizia que o importante era competir?

ANA LUIZA MOREIRA MANO – É psicóloga clínica com experiência na relação homem e tecnologia e coordenadora do setor de psicologia do Instituto Coaliza (http://coaliza.org)

Eleições 2012: a web pega ou não?

Especialistas analisam o cenário atual e dão visões sobre o uso da internet nas disputas.
Existem 82,4 milhões de internautas no Brasil, segundo o levantamento mais recente do Ibope Nielsen Online. O número mostra que 43.3% da população estão na rede. São pessoas que não precisam esperar pelas notícias, elas vão atrás, e como 2012 é ano de disputa eleitoral, quem intenciona ser prefeito ou vereador no País precisa se atentar a isso.

Desde 5 de julho, os aspirantes aos cargos estão liberados para fazer campanha na internet, o que inclui uso de sites e redes sociais - o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apenas não permite ações pagas. Mas isso não significa que é só criar um perfil e sair postando qualquer coisa. "A política no Brasil engatinha, em termos de marketing eleitoral. Eles atacam o espaguete na parede pra ver o que gruda", aponta o estrategista de marketing digital e político Gabriel Rossi.

INFLUENCIA OU NÃO?

Nos Estados Unidos - que também passarão por eleições neste ano - há um cuidado específico com a rede desde que Barack Obama mostrou quão fortes podem ser as ferramentas digitais, em 2008. Mas naquela época, o País estava em um momento de espera por mudanças, o que fez crescer a mobilização populacional e, por isso, a internet acabou sendo determinante.

O Brasil passava por isso de 2002 a 2003, ano em que Fernando Henrique Cardoso entregou a Presidência a Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2010, quando Dilma Rousseff venceu as eleições, ela assumiria o cargo de um companheiro de partido, era uma onda de continuidade, por isso as redes não se destacaram tanto na campanha vitoriosa. Neste ano, é preciso analisar a situação política de cada município para saber se a web pega ou não.

"Em cidade com perspectiva de mudança a internet é mais forte. As pessoas querem mudar, então elas se tornam mais engajadas", diz Rossi. De acordo com ele, três pontos são fundamentais para se entender a importância do recurso em cada localidade: penetração da banda larga, interesse da população e conjuntura política.

Professor titular da USP (Universidade de São Paulo), o consultor político e de comunicação Gaudêncio Torquato acredita que em 2012 a internet - em especial, as redes sociais - terá um papel mais importante na disputa do que em anos anteriores. O crescimento na quantidade de internautas, por si só, já é um indício, uma vez que há mais pessoas acompanhando a vida política através de uma mídia alternativa.

"A conscientização sobre política e a maior integração causada pela rede têm contribuído para um processo muito mais intenso. Do ponto de vista da troca de ideias de candidatos, isso começa a mostrar uma participação mais forte do eleitorado", esclarece.

Como exemplo, ele cita o primeiro debate ocorrido entre os que disputam prefeituras. Durante o encontro e até o dia seguinte, as pessoas usavam sites como Twitter e Facebook para discutir o desempenho de cada candidato. "Não vejo as redes sociais como fator decisivo, mas é complementar."

O QUE FAZER?

E os políticos sabem o que fazer nesse espaço? Antecipando-se à questão, o Facebook criou uma cartilha para ajudar os concorrentes norte-americanos que cai como uma luva para os brasileiros. Aqui, critica Rossi, "tem muito candidato que usa o Facebook como 'santinho digital'". "É o típico exemplo de seguir a tecnologia e não o comportamento."

Fica também um alerta aos que têm pendências perante à sociedade: internautas podem acabar com a sua campanha. "Os eleitores não compram gato por lebre. Se um candidato corrupto quiser utilizar a rede, vai encontrar gente bastante contrária que possa refutar suas propostas", adverte Torquato. "Da mesma forma que alguém pode inventar um perfil falso desse candidato e, neste momento, os tribunais regionais eleitorais precisam intensificar a fiscalização."

Este é outro problema a ser enfrentado, a criação do que Gabriel Rossi chama de "boateiro profissional". Quem está na corrida eleitoral pode contratar gente para espalhar informações falsas pela rede, seja a seu favor, seja na intenção de derrubar os adversários. O especialista considera isso um movimento bem perigoso, porque as histórias se viralizam rapidamente. E cada vez mais os influenciadores têm conquistado espaço na rede.

E você, leitor, acha que a internet ajuda a decidir voto?

FONTE: Leonardo Pereira - Olhar Digital

Ibope: uso de smartphones por brasileiros quase dobrou nos últimos três anos

Pesquisa descobriu que uso dos smartphones cresceu bastante nas principais áreas metropolitanas do país.
Uma pesquisa divulgada pelo Ibope nesta quinta-feira (16/8) mostra que uso de smartphones por cidadãos brasileiros quase dobrou nos últimos três anos.

De acordo com dados colhidos pelo Target Group Index, pertencente ao Ibope, 13% dos brasileiros já possuem smartphones, o equivalente a 9,5 milhões de pessoas, enquanto em 2009 esse percentual era de somente 7%.

Segundo outra estimativa do próprio Ibope, realizada entre maio e abril deste ano, 49% dos usuários fazem uso pessoal dos aparelhos, 6% os utilizam somente para fins profissionais e 45% para ambos.

O levantamento também descobriu que 53% dos entrevistados que possuem smartphones aderiram ao plano pré-pago de telefonia, enquanto 47% o pós-pago.

FONTE: Olhar Digital

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mais de dois terços dos brasileiros têm receio de comprar pela internet com cartão de crédito

O e-commerce brasileiro deve movimentar até 2017 o equivalente a 25 bilhões de dólares, mais que o dobro da projeção para este ano, de 12,2 bilhões de dólares, feita pela Forrester Research. Este crescimento mostra que os brasileiros aderiram de vez às compras online e têm como grande aliado o cartão de crédito. No entanto, uma pesquisa global realizada pela F-Secure com usuários de banda larga em 14 países revelou que 84% dos internautas brasileiros se preocupam com a segurança ao efetuar compras pela web utilizando o cartão, com receio de sofrer algum tipo de ataque hacker e ter os dados roubados. Apenas 5% das pessoas não têm essa preocupação e outros 2% afirmaram que nunca fizeram compras pela web com o cartão de crédito.

A Espanha é o segundo país no qual a preocupação com as compras pela internet também é grande, isso para 79% dos entrevistados, seguido da Índia (77%), EUA (63%) e Inglaterra (62%). Por outro lado, os usuários de cartão de crédito que mais confiam nas compras online são os finlandeses (38%), acompanhados pelos suecos (34%) e os franceses (32%).

“A insegurança aumenta na medida em que as pessoas estão cada vez mais realizando pagamentos por meio de dispositivos móveis mas, ao mesmo tempo, não possuem em seu tablet ou smartphone o mesmo nível de proteção que mantêm em seu PC”, explica Ascold Szymanskyj, vice-presidente de vendas e operações da F-Secure para a América Latina.

[eCN]
FONTE: Techlider

Urnas com identificação biométrica são testadas em 117 cidades

Técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomendaram, no fim de semana, a realização de testes com a urna biométrica em 117 cidades de vários estados, destinados a preparar os eleitores para as eleições de outubro.

Nos dias 7 e 28 de outubro, quando haverá primeiro e segundo turnos, cerca de 7,7 milhões de eleitores, em 299 municípios de 24 estados, utilizarão a urna biométrica. Em 2010, pouco mais de 1,1 milhão de brasileiros votaram usando o sistema.

Os eleitores de cinco capitais votarão usando as urnas com identificação digital. Estão na lista os eleitores de Aracaju (Sergipe), Curitiba (Paraná), Goiânia (Goiás), Maceió (Alagoas) e de Porto Velho (Rondônia).

Em Alagoas e Sergipe, 100% das urnas usam a nova tecnologia. Os estados do Amazonas e Roraima continuarão com as urnas antigas. No Distrito Federal, não há eleições municipais.

Os eleitores de 299 cidades foram convocados para cadastrar sua impressão digital e fotografia, além de atualizar os dados. Em Curitiba, o recadastramento reduziu de 1,31 milhão para 1,17 milhão o total de eleitores da cidade. É a maior quantidade de eleitores entre as cidades que utilizarão as nova urnas nas eleições de outubro.

Durante a votação, os mesários poderão fazer até 12 tentativas de identificação do eleitor - três em cada dedo polegar e indicador, de ambas as mãos. Se não houver sucesso, o eleitor terá que ser identificado por meio de um documento oficial com foto.

A identificação biométrica dispensará o eleitor de assinar a lista de presença das seções eleitorais. Se a impressão digital não for reconhecida, o presidente da seção deverá utilizar a sua própria impressão digital para autorizar o voto do eleitor, cuja assinatura passa a ser necessária.

* Com informações Agência Brasil
FONTE: Monitor Mercantil Digital

Animais de estimação podem ser mais poluentes do que os carros

Estudo sugere que o impacto ambiental causado por animais domésticos pode ser 50% maior do que o causado por veículos a motor.
Você já deve ter ouvido falar que as vacas são responsáveis pela produção anual de aproximadamente 20% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. Mas você já tinha parado para pensar que o impacto ambiental causado para alimentar o seu bichinho de estimação pode ser maior do que aquele provocado por um carro?

De acordo com o site treehugger, um polêmico estudo realizado por uma dupla de pesquisadores neozelandeses sugere que um cão doméstico causa, em média, 50% mais impactos ambientais do que um veículo. Para chegar a essa conclusão, os cientistas compararam o impacto anual provocado pelo carro 4 x 4 que dirigem com o de Medor, seu cachorro de estimação de porte médio.

Os pesquisadores estimaram que, para produzir a quantidade de alimento consumido por Medor anualmente — cerca de 75 quilos de carne e 45 de cereais —, o impacto ambiental corresponde a uma superfície de 0,84 hectares. Já o veículo da dupla, que roda em média 10 mil quilômetros ao ano, causa um impacto correspondente a uma área de 0,41 hectares, incluindo nessa conta a fabricação do automóvel e o combustível necessário!

* Com informações: The Independent, New Scientist e treehugger
FONTE: Tecmundo

Desmatamento na Amazônia Legal cai 23% em um ano

SÃO PAULO - O desmatamento na Amazônia Legal caiu 23% entre agosto de 2011 e julho de 2012, de acordo com dados do Deter, o sistema rápido de detecção por satélite, equivalendo a cerca de 2 mil quilômetros quadrados no total.
Entre os nove Estados da região, apenas Roraima aparece com um crescimento do desmatamento, e significativo: 218%. O Amapá, que tem o menor grau, se manteve estável, com um quilômetro quadrado de desflorestamento.

O Mato Grosso se manteve como o Estado com maior grau de desmatamento e teve uma redução muito pequena, de apenas 2,7%. O Estado, por mais um ano, desmatou quase mil quilômetros quadrados de floresta, caindo apenas de 978 para 952 quilômetros quadrados.

A maior queda aconteceu no Maranhão, onde o desmatamento caiu para um terço do registrado no período anterior, chegando a 32 quilômetros quadrados. Durante os últimos 12 meses, houve queda em nove deles, na comparação com os mesmos meses do ano passado, chegando a 66% em junho deste ano. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério do Meio Ambiente.

FONTE: INFO

Mais de 80% dos varejistas brasileiros ainda não trabalham o e-commerce

Novas tecnologias como sites de varejo, compras coletivas, automação comercial informatizada e displays interativos não são utilizadas por 82% dos empreendedores do varejo brasileiro. O dado foi revelado pela pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), e realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) nas 27 capitais do país.

O resultado abre uma nova oportunidade de mercado para empresas que desenvolvem software e prestam serviços / consultorias na área de tecnologia da informação. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro, as empresas de T.I pecam por priorizar produtos e serviços para o varejo de grande porte. “Enxergo nas pequenas e médias empresas um mercado de aproximadamente 800 mil varejistas com grande potencial a ser explorado”, afirma.

Os varejistas se mostram interessados em investir. Dos entrevistados, 53% demonstraram intenção de fazer ampliações na loja, adquirindo maquinário e contratando mão de obra. Para isso, utilizarão o capital próprio. Essa opção se deve, de acordo a CNDL, à limitação do crédito oferecido pelos bancos, a alta burocracia e aos juros caros.

Ao abrir o empreendimento, 77% dos empreendedores utilizaram o capital próprio e 9% pediram empréstimos aos familiares. Apenas 7% usaram linhas de crédito bancário. Para o presidente Roque, apesar de toda publicidade em torno da redução de juros e direito ao crédito, “o empreendedor não está sendo alcançado pelo sistema financeiro nacional”.

O setor varejista, tem uma significativa presença feminina, 31%, mas são os homens que ainda lideram o mercado, com uma fatia de 69%. Em relação à escolaridade, 46% têm ensino médio e 43% possuem formação superior ou pós-graduação. Dos empresários entrevistados, 63% estão no negócio atual há mais de 10 anos e 67% já haviam trabalhado no varejo ou tiveram negócios herdados da família.

“Esses dados refletem o grau de maturidade do empreendimento do lojista. Empresas que passam do segundo ano de operação conseguem desenvolver a atividade comercial por mais tempo”, pontua o economista da CNDL e do SPC, Nelson Barrizzelli.

De acordo com a pesquisa, o perfil do empresário do setor varejista é de um homem de 42 anos, que possui ensino médio, já trabalhou no varejo, tem faturamento bruto de até R$ 60 mil por mês, emprega familiares e não usou financiamento bancário na hora de abrir o próprio negócio.

FONTE: Techlider

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

50% dos brasileiros estão conectados ao meio digital, afirma pesquisa da FGV

Principal meio de inclusão disponível no país é o celular, que já é usado por 87% da população.
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada na última terça-feira (31 de julho) mostra que 51,2% da população brasileira já está conectada ao meio digital. O valor é ligeiramente superior à média mundial, de 49,1%, mas não representa uma posição confortável para o país entre os 156 analisados.

O país ocupa somente o 72° lugar no estudo, que levou em consideração o acesso a celulares, telefones fixos, computadores e internet residencial. “O Brasil ficar no meio do mundo é uma situação recorrente nas pesquisas, seja em renda ou em inclusão digital. Isso pode ser entendido como o copo meio cheio ou meio vazio. Esperamos que o copo encha”, afirmou o economista Marcelo Neri, coordenador da pesquisa.

Entre os locais analisados, a Suécia apresenta o melhor acesso aos meios digitais (95,8% da população), seguida pela Islândia (95,5%), Singapura (95,5%), Nova Zelândia (93,5%) e Holanda (92,5%). Na América Latina, a Venezula apresenta o melhor índice de acesso a tecnologias de informação, que estão disponíveis a 62% de seus cidadãos.

INCLUSÃO PELO CELULAR
Entre as capitais brasileiras analisadas pela FGV, aquelas com melhor oferta de acesso são Florianópolis (77%), Vitória (76,6%), Curitiba (75,8%), Porto Alegre (72%), São Paulo (71,7%) e Rio de Janeiro (71,5%). Os piores índices foram registrados nos estados do Maranhão, Piauí, Pará e Roraima, sendo que a cidade que menos possui acesso ao meio digital é Uiramatã (RR).

O celular representa o grande veículo de inclusão no país, sendo que aparelhos do tipo são usados por 87% da população brasileira. “Celular é uma tecnologia que está onde os pobres estão. Por isso, tem que levar conteúdo educacional pela plataforma do celular móvel, que está nas mãos das pessoas que se quer incluir. O celular está onde as pessoas estão. É uma plataforma que gera inclusão digital”, afirma Neri.

* Com informações: FGV
FONTE: Tecmundo

Contribuinte pode pedir emissão de CPF de graça pela internet

Desde do dia 01/08, o contribuinte pode pedir de graça o Cadastro de Pessoa Física (CPF) pela internet. A novidade foi anunciada pelo subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso.

Para pedir o CPF, basta o contribuinte entrar no site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br) e digitar informações como nome completo, data de nascimento, título de eleitor, nome da mãe, naturalidade, endereço, telefone fixo e celular. O sistema criará automaticamente um número de CPF, mas Occaso alerta que o contribuinte precisará imprimir o comprovante de inscrição e anotar o número depois que os dados forem validados.

- Se o contribuinte perder as informações, só poderá recuperar o número em uma agência da Receita Federal. Não será possível se inscrever novamente pela internet porque o sistema não permite - advertiu o subsecretário.

O serviço é gratuito e está disponível 24h por dia, inclusive nos sábados, domingos e feriados. De acordo com a Receita, 500 mil pessoas físicas se cadastram no CPF por mês. Deste total, a Receita estima que 200 mil contribuintes recorram à inscrição pela internet.

Occaso diz que o sistema é totalmente seguro e está imune a fraudes.
- Na hora em que contribuinte envia os dados, o sistema faz um cruzamento de informações com outras bases nacionais de dados. Somente então, a inscrição é validada e o número é gerado - explicou.

Caso haja inconsistência nos dados que impossibilite a efetivação da inscrição, o contribuinte será orientado a ir a uma agência dos Correios, do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal para pedir o CPF. A inscrição nesses postos de atendimento é instantânea, mas o serviço custa R$ 5,70. A emissão do CPF pela internet também não poderá ser feita por quem tem mais de 25 anos. "A Receita entende que toda pessoa física com essa idade já está inscrita no CPF", esclareceu Occaso.

Desde 2010, a Receita aboliu a emissão do cartão de CPF por entender que o número aparece em outros documentos civis, como carteira de identidade e de motorista. Até agora, o CPF só podia ser obtido gratuitamente em postos conveniados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), disponíveis na zona rural, e em serviços de emissão de documentos mantidos por alguns governos estaduais, como os de Goiás e de Minas Gerais.

* Com informações Agência Brasil
FONTE: Monitor Mercantil Digital

Internet Explorer ainda é o navegador mais utilizado no mundo

Firefox vem em segundo, lutando para se defender das investidas do Google Chrome.
O Firefox continua lutando contra o Chrome. Em uma pesquisa divulgada recentemente, o navegador da raposa luta arduamente para não perder a segunda posição para o browser da Google.

O Internet Explorer continua absoluto na liderança, possuindo 53,9%, de share, aparecendo em mais da metade dos computadores por todo o mundo. O Firefox vem em segundo, com 20,2% de participação. Em terceiro está o Chrome, com 18,9% de mercado, que quase chegou a ultrapassar o concorrente em junho.

O Windows XP ainda é o sistema operacional mais utilizado no mundo, com 42,86% de participação. Entretanto, o novo software da Microsoft, o Windows 7, está quase vencendo o seu antepassado, chegando a 42,21%.

* Com informações: Ars Technica
FONTE: Tecmundo

Facebook tem mais de 83 milhões de perfis falsos

Mais de um em cada 12 perfis do Facebook são potencialmente falsos. Segundo dados publicados pela própria empresa, cerca de 83 milhões das 955 milhões contas de usuário que tem a rede social (8,7% do total) podem ser falsas.
Para a empresa, 28% dos perfis falsos são "contas mal classificadas", como animais de estimação e empresas --que deveriam ganhar uma "página" ao invés de um perfil.

A rede social estima que contas "extras" --a segunda conta de uma pessoa que já tem um perfil-- representem 55% dos perfis falsos.

O restante dos cadastros impróprios (cerca de 1,5 milhão) é composto por "indesejáveis": pessoas mal-intencionadas que se valem de um "fake" para enviar propaganda ou aplicar golpes.

"Geramos a maior parte de nossa receita a partir de publicidade", lê-se no documento. "A [eventual] perda de anunciantes [decorrente de um número substancial de perfis falsos] poderia seriamente comprometer nosso negócio."

EMERGENTES SÃO MAIS “FAKE”
"Acreditamos que o número de contas falsas em mercados desenvolvidos como EUA e Austrália sejam significantemente mais baixo que em mercados em desenvolvimento, como Indonésia e Turquia", diz o relatório.

"Contudo, essas estimativas se baseiam em análise interna de uma limitada amostra de perfis, verificando nomes que parecem ser inverídicos ou outros comportamentos que parecem ilegítimos."

Os dados foram divulgados em um relatório feito público pela SEC (Securities and Exchange Comission, equivalente à brasileira Comissão de Valores Mobiliários).

O Facebook foi alvo de investigação desde sua oferta pública inicial de ações, que aconteceu em fevereiro.

Seus papéis se desvalorizaram significantemente desde então: valiam US$ 38 e, hoje, têm preço de pouco menos de US$ 21.

FONTE: Folha.com

Falta plano para o lixo em mais de 90% dos municípios

SÃO PAULO - Mais de 90% dos municípios brasileiros não produziram um plano para tratamento de lixo e resíduos industriais, o que põe em risco a meta de eliminar em dois anos os lixões. Previsto em lei o documento passa a ser exigido pelo governo federal a partir desta quinta-feira como contrapartida para liberar recursos da União.
Dados do Ministério do Meio Ambiente mostram que apenas 291 cidades aprovaram um plano municipal de resíduos sólidos, enquanto 197 municípios ainda analisam projetos. Portanto, 488 das 5.565 prefeituras se habilitam a receber dinheiro federal para manejo do lixo, o que equivale a 8,8% das cidades.

Por amostragem, a Confederação Nacional de Municípios estimou que 49% das cidades nem sequer iniciaram a preparação do plano e outros 42% não o finalizaram. Entre as cidades que ainda não começaram, os principais motivos alegados foram a falta de recursos financeiros e técnicos e o desconhecimento da lei.

Os números são especialmente preocupantes, na visão de analistas pois cabe aos municípios a gestão do lixo. Os documentos devem ter metas de coleta seletiva e um cronograma para a destinação adequada de resíduos hospitalares e industriais.

A capital paulista publicou anteontem seu plano, mas sem especificidades exigidas, como metas para coleta seletiva. A pressa em não perder acesso a dinheiro da União pode sair pela culatra porque o governo promete aceitar somente os documentos que cumpram todos os requisitos.

“Nós, do Ministério do Meio Ambiente, não achamos que é importante fazer cópia e cola de plano só para atender à exigência, tem de pegar mesmo o conteúdo mínimo”, disse o diretor de Ambiente Urbano, Silvano Silvério. Para a pasta, os municípios que não concluíram os planos poderão apresentá-los mais à frente, no momento em que pedirem verbas da União.

A interpretação do governo foi elogiada por Simone Nogueira, sócia do Siqueira Castro Advogados responsável pela área de meio ambiente em São Paulo. “É uma adaptação do texto da lei à pratica, senão inviabilizaria.” As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

FONTE: INFO

Inventor do Bina é brasileiro e luta na justiça por bilhões em royalties

Nélio José Nicolai briga nos tribunais há 14 anos para conseguir o dinheiro a que teria direito.
Se hoje você pode atender a alguma ligação já sabendo quem está do outro lado, deve se lembrar de que há algumas décadas isso não era uma possibilidade. Pelo menos até que o aparelho Bina chegasse ao mercado brasileiro, prometendo acabar com as dúvidas na hora em que alguém precisava atender o telefone (e também fazendo com que algumas pessoas não atendessem, justamente por saberem quem estava chamando, não é mesmo?).

O aparelho foi batizado no início dos anos 1980, quando o inventor Nélio José Nicolai registrou as patentes do dispositivo. O problema é que, desde as primeiras unidades do Bina, Nicolai sofreu alguns golpes de sócios e parceiros. Isso inclui a quebra de contrato de uma empresa brasileira que passou a importar tecnologia estrangeira para os mesmos fins – um fato que não resultou em pagamento de multa e nem em royalties pelas patentes utilizadas.

Entre as diversas ações que Nicolai moveu, uma das mais controversas é contra a Ericsson, que utilizou a mesma tecnologia que ele e pediu a anulação da patente do brasileiro. A empresa conseguiu até mesmo que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial revogasse a patente do Bina em alguns momentos, o que causa ainda mais confusão para quem está envolvido no caso e revolta para os defensores do brasileiro.

O QUE ACONTECE SE ELE VENCER?
No Brasil, as patentes têm validade de apenas 20 anos, e a de Nicolai vence este ano. Mesmo assim, os pagamentos devem ser retroativos e, independente de quando o resultado sair, se for favorável ao brasileiro, ele vai ficar rico. Calcula-se que os valores possam chegar aos 185 bilhões de reais, pois são 20 anos de uso indevido da tecnologia por diversos produtos e empresas.

Como relata a Revista Galileu (autora da matéria completa), Nicolai precisa muito do dinheiro, pois já foi obrigado a vender três apartamentos para pagar os honorários de seus advogados – vale lembrar que ele está na justiça há 14 anos – e sustentar sua família. Ainda não há previsão da decisão final da justiça.

* Com informações: Revista Galileu
FONTE: Tecmundo